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Categorias: Cidades
| Em 5 anos atrás

Empresa reivindica reajuste de até 27% na passagem de ônibus em Anápolis

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A empresa Urban, responsável pelo transporte público urbano em Anápolis, reivindica reajuste de 27% na tarifa para os usuários dos ônibus na cidade. O atual valor é de R$ 3,70. Se aprovado o aumento, a passagem passaria a custar R$ 4,70. A informação foi publicada no Jornal O Popular e confirmada pelo Diário de Goiás.

A discussão sobre o reajuste acontece desde o mês de agosto. De acordo com o diretor da Urban, Humberto El Zayek, a tarifa já deveria ter sofrido acréscimo em julho. O reajuste anual é previsto em contrato.

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A justificativa da empresa para pedir o aumento é o encarecimento do óleo diesel, além da redução do número de passageiros de 96 mil para 67 mil por dia e o incremento no número de passageiros com tarifa subsidiada.

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Na Câmara Municipal, o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor, João da Luz (PHS), classificou a proposta de aumento de 27% como “abusivo”.

As alterações no valor da passagem são definidas por uma comissão formada pela Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT). O prefeito Roberto Naves (PTB) ainda não se posicionou oficialmente, mas o vereador Paulo Lima (PDT), que integra a base aliada, afirmou que o aumento de R$ 1 não será aceito pelo chefe do Executivo.

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Em 2018, a Urban queria reajustar a tarifa em 25%, passando de R$ 3,20 para R$ 4. No entanto, Naves prefeito não concordou com o aumento de R$ 0,80 e autorizou o acréscimo de R$ 0,50, fazendo com que o valor chegasse aos atuais R$ 3,70.

Nota emitida pela Prefeitura de Anápolis informou que há um estudo completo dos gastos para que o reajuste seja calculado. No entanto, conforme a administração, valor e data do reajuste não estão definidos e serão avaliados pela comissão.

O cálculo que define a tarifa na cidade consta no contrato de concessão que a Urban mantém com a Prefeitura de Anápolis. Leva-se em conta, por exemplo, a quilometragem percorrida pelos ônibus, o número de pagantes e a quantidade de usuários do sistema, que inclui também as gratuidades – hoje representa 30% do total, entre idosos, deficientes e estudantes que pagam meia. 

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Rafael Tomazeti

Jornalista