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Empresa que atrasou voo diz que adotou protocolo de segurança

A companhia aérea colombiana Viva Colômbia divulgou uma nota nesta quinta-feira (1) dizendo que um de seus voos que ia à ilha San Andrés, na última terça-feira (28), teve que alterar seu aeroporto de destino para Medellín por um problema em seus indicadores de combustível. A empresa, no entanto, diz que não declarou emergência à torre de controle, ao contrário do que disseram as autoridades colombianas.

Ainda assim, por protocolos de segurança, o pouso do Airbus 320 da Viva Colômbia em Medellín se tornou prioritário para o controle aéreo colombiano. Esse voo não programado atrasou o em alguns minutos o pouso do boliviana LaMia, que transportava o time da Chapecoense. Indícios apontam que a aeronave boliviana não tinha combustível suficiente para um imprevisto como este. Pela lei boliviana, um voo deve ter combustível suficiente para chegar ao seu aeroporto de destino, mudar de rota para um segundo aeroporto e ainda voar por pelo menos 45 minutos.

O plano de voo apresentado pela LaMia na Bolívia demonstra que o avião da empresa tinha capacidade para voar por 4 horas e 22 minutos. Esse era exatamente o tempo previsto no plano de voo para toda a viagem.

A Viva Colômbia diz ter seguido todos os parâmetros de segurança e as autoridades colombianas dizem que não identificou falhas na orientação feita pelo controle aéreo, pois pressupõe que todas as aeronaves respeitem regras internacionais de segurança.

Diretores afastados

O Ministério de Obras Públicas da Bolívia ordenou a suspensão de executivos dos órgãos controladores da aviação no país dois dias após a tragédia no voo da Chapecoense.

O avião decolou da Bolívia em direção à Colômbia, onde houve a queda.

Os afastamentos ocorrem nos corpos diretores da DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil, responsável pelo registro de pilotos e aeronaves) e na Aasana (Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea, que cuida da liberação de voos, infraestrutura aeroportuária e controle aéreo).

Em entrevista coletiva, o ministro boliviano Milton Claros disse que fará uma investigação exaustiva sobre o caso e determinou a troca dos executivos para evitar eventual obstrução de provas de possíveis ligações da empresa LaMia com os órgãos.

“Não estamos responsabilizando ninguém pessoalmente, mas achamos conveniente que os executivos sejam suspensos durante as investigações.”

Ele ratificou ainda que a LaMia teve a licença para voar suspensa e disse que a investigação contemplará a permissão que a empresa tinha para voar, além de averiguar a origem do capital dos proprietários da companhia.

Segundo o representante da LaMia, Gustavo Vargas, a aeronave não cumpriu o plano de reabastecer o combustível.

Folhapress

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Thais Dutra

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