O acordo firmado entre a indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) e a empresa chinesa HMD Taiwan Inc. visa à transferência de tecnologia visando à produção de glicosímetros (aparelho que monitora a glicemia em diabéticos).

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“É uma sociedade que estamos criando, uma terceira pessoa jurídica que vai importar glicosímetros, revende-los através da Iquego e daqui dois anos produzir. No contrato que assinamos já dispõe por quanto tempo nós podemos importar, que a partir do terceiro ano a Iquego já estará produzindo. Já colocamos no contrato qual a área de dentro da Iquego que a responsabilidade de reforma desta área será da HMD e a obrigação de venda da Iquego”, explica a presidente da Indústria, Andréa Vecci.

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A parceria entre a Iquego e a HMD será de cinco anos e produzirá glicosímetros e as tiras para a medição da glicemia. Durante este período, a empresa goiana receberá técnicos chineses que promoverão a internacionalização da tecnologia.

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A Iquego já tem uma estimativa de contrato previsto por um período de 3 anos com o Estado de São Paulo e com outros estados  no valor de R$ 200 milhões.

“Nos primeiros dois anos, a maior parte desses R$ 200 milhões ficam com a Iquego e a maior parte com a HMD que é a detentora do registro, que fez o desenvolvimento do produto. A partir do 3º ano, quando estivermos produzindo essa situação se inverte, então teremos a maior parte. Até o fim de cinco anos, quando a Iquego terá o registro do produto e teremos todo o lucro”, afirma a presidente.

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Segundo Andréa Vecci, a parceria é positiva, pois permite o desenvolvimento de tecnologia para o um laboratório público e ao mesmo tempo abre o mercado do setor público para laboratórios privados, venderem os produtos.

Marconi pede autonomia financeira na Iquego

Durante a solenidade de assinatura do contrato de transferência de tecnologia, a presidente da Iquego, Andréa Vecci, disse que até junho será cortado 30% dos colaboradores da Indústria. O objetivo segundo ela é de aumentar a eficiência com menor custo.

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) destacou a necessidade da Iquego ser autônoma financeiramente.

“Na atual direção da Iquego, já demos o ultimato quanto a absoluta necessidade de sua sustentabilidade financeira. Fico feliz de dar os primeiros passos nesta direção. É importante que a Iquego busque formas criativas de alcançar sua autonomia gerencial e financeira”.

Novas parcerias

Além da parceria com a HMD, a Iquego já tem outras parcerias público privadas encaminhadas.

A primeira delas deverá ser fechada até o dia 30 deste mês. Trata-se da medicamentos contidos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que é uma lista de medicamentos que deve atender às necessidades de saúde prioritárias da população brasileira.

A segunda é relacionada a medicamentos de alto custo, como os que são distribuídos no Centro de Juarez Barbosa e a terceira com hospitais.

 

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