Em mais um episódio triste do descuido do governo Jair Bolsonaro (PL), três emas que viviam nos jardins dos palácios presidenciais, em Brasília, morreram. De acordo com o portal UOL, os animais foram alimentados com resto de comida humana misturada com ração e, ao menos as que morreram, tiveram laudo técnico da autópsia indicando excesso de gordura visceral, ou seja, obesidade.

Dos três animais que morreram, um era do Palácio da Alvorada, onde residem os presidentes eleitos, e dois estavam na Granja do Torto, onde morava o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes.

Publicidade

Os animais viraram destaque, algumas vezes, durante o último governo. A primeira, foi quando Em julho de 2020, Bolsonaro foi atacado por uma delas ao tentas alimentá-la, em 2020. Fotos da “bicada” repercutiram na internet de forma engraçada. Outra vez foi quando o ex-presidente foi fotografado exibindo uma embalagem do medicamento a base de cloroquina, erroneamente usado para “tratamento” da Covid-19 e, nas imagens, apareciam emas.

Publicidade

Além de representar um animal nativo do Cerrado, as emas ajudam a controlar pragas e insetos como gafanhotos, lagartas, lagartos, rãs, escorpiões e cobras pequenas. Além delas, que são mais de 30 nos territórios federais de Brasília, os palácios da Alvorada, do Jaburu e a Residência Oficial do Torto, em Brasília, somam mais de mil animais de diferentes espécies.

Publicidade

Apesar da variedade de animais na região, um relatório produzido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Distrito Federal e divulgado pelo Estadão, detalhou que o estado de saúde de outros animais que vivem nas residências oficiais da Presidência estão afetados.

Ao menos 11 aves – quatro papagaios, três araras, um periquito, um pássaro negro e dois pavões – precisaram de atenção especial com tratamento veterinário no zoológico de Brasília, onde devem receber os cuidados devidos após o diagnóstico de condições inadequadas.

Publicidade
Publicidade