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| Em 4 anos atrás

Em último dia de campanha nos Estados Unidos, Trump e Biden travam batalha por votos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai buscar apoio em quatro estados considerados campos de batalha nesta segunda-feira (02/11), enquanto o rival democrata Joe Biden se concentrará na Pensilvânia e em Ohio durante o último dia de campanha na corrida para a Casa Branca. A eleição será amanhã (03/11).

O republicano Trump está atrás de Biden nas pesquisas de opinião na véspera da eleição. Mas a disputa é vista como acirrada em estados decisivos o bastante para que Trump ainda possa reunir os 270 votos necessários para prevalecer no colégio eleitoral estadual que determina quem sairá vencedor.

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Trump, que não quer ser o primeiro presidente em exercício a perder a reeleição desde o colega republicano George H. W. Bush, em 1992, realizará comícios nesta segunda-feira na Carolina do Norte, Pensilvânia, Wisconsin e dois em Michigan.

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Ele venceu nesses estados em 2016 contra a democrata Hillary Clinton, mas as pesquisas mostram que Biden está ameaçando recapturar os votos para os democratas.

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Trump encerrará sua campanha em Grand Rapids, Michigan, mesmo lugar em que concluiu sua corrida presidencial de 2016 com um comício após a meia-noite no dia da eleição.

Esperanças

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Biden, a companheira de chapa Kamala Harris e seus cônjuges passarão a maior parte desta segunda-feira na Pensilvânia, dividindo-se para atingir os quatro cantos de um estado que se tornou vital para as esperanças do ex-vice-presidente.

Biden vai reunir membros de sindicatos e eleitores afro-americanos numa área de Pittsburgh antes de se juntar a um comício noturno em Pittsburgh com apresentação da cantora Lady Gaga.

Ele também fará um desvio para a fronteira com Ohio, passando um tempo em seu último dia de campanha em um estado que já foi considerado fechado com Trump. Agora, pesquisas mostram uma disputa acirrada.

O ex-presidente Barack Obama, de quem Biden foi vice-presidente por oito anos, fará um comício para conseguir votos em Atlanta, Geórgia, nesta segunda-feira, antes de encerrar a campanha à noite com um comício em Miami.

Biden encerrou a campanha na ofensiva, viajando quase exclusivamente para estados onde Trump venceu em 2016 e criticando a resposta do presidente à pandemia de coronavírus, que dominou os estágios finais da corrida.

Pandemia

Biden acusa Trump de desistir de lutar contra a pandemia, que matou mais de 230 mil americanos e custou milhões de empregos. As pesquisas mostram que os norte-americanos confiam mais em Biden do que em Trump para combater o vírus.

Trump, por sua vez, tem prometido um renascimento econômico e entrega iminente de uma vacina para combater o surto de covid-19.

O médico Anthony Fauci, principal especialista em doenças infecciosas dos EUA, disse que as primeiras doses de uma vacina eficaz contra o coronavírus provavelmente estarão disponíveis para alguns norte-americanos do grupo de alto risco no fim de dezembro ou início de janeiro.

Trump, que muitas vezes discordou publicamente de Fauci, sugeriu hoje que poderia demiti-lo como diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas após a eleição.

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