O segundo candidato ao governo de Goiás a participar da sabatina promovida pelo jornal O Popular foi Iris Rezende (PMDB), nesta quarta-feira (3). Dentre variados assuntos, o peemedebista disse que a federalização da Celg é um crime e que não se pode entregar a Companhia para quem não conhece a realidade do Estado.
“Sempre entendi que a Celg é o maior indutor do nosso processo de desenvolvimento, tanto que investi pesado quando governador. Eu não sou autoridade hoje para ficar intrometendo, mas se eleito governador vou desmanchar essa trama. Não vamos aceitar entregar a empresa para pessoas que não conhecem nossa realidade”, argumentou.
Além disso, Iris Rezende também contou a história de tentou impedir a federalização quando era senador e Marconi Perillo era governador. “O governador abriu uma licitação para vender a Celg. Nós reunimos uns amigos e contratamos um advogado para entrar com ação. A licitação foi suspensa. Ele (Marconi) foi ao presidente da época, Fernando Henrique Cardoso, pedir a federalização porque precisava de não sei quantos milhões”, explicou.
CAMPANHA
O candidato foi questionado durante a sabatina se recebeu alguma doação da empresa de Júnior Friboi, a JBS, para financiamento de campanha, e negou. “Essa pergunta deveria ser feita ao presidente nacional do PMDB. Até hoje não tenho notícias de que tenha doações para minha campanha. Não tenho compromissos com grupos econômicos”.
Em relação à redução da equipe de marketing da campanha eleitoral em 30%, o ex-prefeito ressaltou que não foi devido a problemas financeiros, mas uma questão interna. “Contratamos uma empresa e depois vimos que não precisava do tanto de pessoas que vieram trabalhar. Aí reduzimos. Não é questão financeira, é interna. Até porque o que ganham de nós é pouco”.
SEGURANÇA PÚBLICA
Iris também comentou sobre a o aumento do índice de criminalidade em Goiás. De acordo com o candidato, o que está acontecendo no Estado é inaceitável e que se eleito governador, vai pedir ajuda ao governo federal.
“Eu tenho autoridade moral para abrir a boca e apoio dos goianos. Temos um governo federal perto de nós. Não tem governo que resiste a 40 mil pessoas exigindo mais respeito a Goiás. Fiz isso pelas Diretas Já, na Ditadura“.