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Cidades
| Em 3 anos atrás

Em reunião, Prefeitura de Goiânia sinaliza para pagamento de datas-bases atrasadas de professores da rede municipal

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) se reuniu com a Prefeitura de Goiânia, no fim da tarde desta segunda-feira (21), para debater a respeito do reajuste do piso salarial dos professores, além da data base atrasada. De acordo com Bia de Lima, o pagamento do benefício foi sinalizado pelo Executivo Municipal. No entanto, uma nova audiência foi agendada para negociações.

“O prefeito nos adiantou que vai pagar as duas datas bases (referentes aos anos de 2020 e 2021) que já estão vencidas, que ele vai honrar com o que combinou, além logicamente dos cálculos que estão sendo feitos para pagar o piso”, frisou a presidente do Sintego, Bia de Lima, em vídeo publicado nas redes sociais do sindicato após o encontro. “A (data-base) de 2022 deverá, no momento oportuno, ser discutida”, acrescentou.

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Participaram da reunião, segundo Bia, o prefeito Rogério Cruz e o secretário municipal da Educação, Wellington Bessa, além do Sindicato dos Trabalhadores de Goiânia (Sindigoiânia), os vereadores Romário Policarpo e Marlon Teixeira, e demais secretários da administração municipal. Na ocasião, foi agendada uma nova audiência para o próximo dia 3, para apresentação de proposta e continuidade nas negociações.

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Reajuste

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Sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o percentual do reajuste do piso salarial dos professores chega a 33.24%. Com a alegação de inseguranças jurídicas e falta de recursos financeiros, a Federação Goiana dos Municípios propôs, na última sexta-feira (18), que o Governo Federal pague o novo valor para todos os professores da Educação Básica Pública no Brasil.

A sugestão é para que um projeto de Lei ou Medida Provisória embasada no texto 155/2013, de autoria do ex-senador Cristovam Buarque, seja apreciado pelos parlamentares. Apesar de o projeto citado ter sido arquivado, a federação endossa o texto: “Em suma, o pleito é para que o Piso seria não apenas Nacional, mas Federal. Em contrapartida o Governo Federal reteria 70% dos recursos municipais destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e deixando o restante, 30%, para o custeio da educação nos entes locais”, destaca o documento.

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