Em evento com profissionais da Saúde, em Goiânia, o governador Marconi Perillo (PSDB), candidato à reeleição pela coligação Garantia de Um Futuro Melhor Para Goiás, apresentou resultados positivos de investimentos feitos neste importante setor da administração pública e comparou projetos e iniciativas de sua gestão com governos dos adversários. No Centro de Cultura e Convenções, Marconi estava acompanhado do ex-secretário de Estado da Saúde, Antônio Faleiros, candidato a deputado federal.
“Estou muito feliz com essa campanha, que está pra cima, alegre, bonita, limpa, sadia, pra frente, sem baixaria e propositiva. Uma campanha feliz”, disse Marconi, logo no início do seu discurso, que ainda garantiu ao público que o que é visto nas ruas, também é perceptível nos programas eleitorais dele veiculados no horário gratuito no rádio e TV. “Quem vê nossa campanha e a de nossos adversários pode fazer a comparação. Depois da apresentação inicial, os nossos, a partir de agora, vão divulgar ainda mais os nossos projetos. Sigo nesta caminhada bastante feliz por termos conseguido cumprir nossa palavra de fazer o melhor governo da vida dos goianos”, enfatizou.
Em seguida, Marconi ressaltou os ótimos resultados das Organizações Sociais (OSs) que estão à frente das administrações de vários hospitais do estado. “Quando nós abrirmos o Hugo 2, os goianos vão se maravilhar com uma unidade tão bem feita e tão bem equipada, com 480 leitos, 21 centros cirúrgicos e 80 leitos de UTI”, disse o governador. Além de mencionar o Hugo 2, Marconi destacou também o atendimento de qualidade em outras unidades, como Hospital Materno Infantil (HMI), Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e em hospitais localizados em Anápolis e Trindade, por exemplo.
A despeito de críticas dos adversários, o governador enfatizou que os goianos avaliam bem o trabalho das OSs e classificam como bastante positiva a forma como elas administram os hospitais. “Nossos opositores perderam o discurso: eram contra as OSs e contra todas as mudanças que fizemos. Como viram que deram certo, agora questionam a eficiência da fiscalização. Digo que fiscalizamos as Organizações Sociais melhor do que qualquer outro estado fiscaliza”, destacou o governador, citando instâncias responsáveis por isso, como a Agência Goiana de Regulação (AGR), Procuradoria Geral do Estado, departamentos da própria Secretaria de Estado da Saúde e até o Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Cada hospital tem que prestar contas para esses órgãos. Esse modelo deu certo e vamos avançar muito mais, principalmente na valorização do servidor da saúde, sempre respeitado por mim”, acrescentou.
COMPARAÇÃO
Em seu discurso, Marconi também lembrou-se de governos de partidos de oposição, que, segundo ele, agiram como “carrascos” junto aos servidores públicos e à população em geral. “São pessoas que atrasavam salários, que não pagavam o 13º no ano vigente, que não concediam aumentos e que deixaram o Hospital Geral de Goiânia (HGG) fechado por oito anos porque tinham a tese de que hospital aberto gastava muito. Nós, hoje, investimos nos hospitais, R$ 50 milhões ao mês para que todos sejam bem atendidos”.
O governador também relembrou o início do processo que resultou na chegada das OSs ao governo estadual. Tudo começou com o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER). “Naquela época, resolvemos ‘testar’ este tipo de projeto. E deu certo”. A segunda unidade foi o Hospital de Urgências de Anápolis, em 2005. “A partir daí, expandimos a iniciativa, sempre sob a gestão do então secretário Antônio Faleiros que, por todas as suas características, teve sensibilidade com a área da saúde. Daí os excelentes resultados que temos hoje em dia”, comemorou.
O governador, na reunião política com os profissionais da Saúde, voltou a afirmar que os adversários que hoje se apresentam com “promessas mirabolantes” são os mesmos que, num passado não muito distante, criticavam “ferrenhamente” tudo que representasse perspectiva de melhorias para a vida dos goianos. “As coisas foram acontecendo para melhor, sem demagogia, sem politicagem. Enfrentamos as coisas como deveriam ser enfrentadas. E teve muita gente que não queria que fizéssemos as mudanças que foram feitas. Tinham algumas pessoas que não queriam levar a sério, embora na saúde a gente sabe que 99% leva a sério o trabalho”.