O deputado federal reeleito Rubens Otoni (PT-GO) vai para o seu sexto mandato consecutivo quando a próxima legislatura começar no próximo dia 1º de fevereiro e promete dar atenção às mais de 1000 obras federais iniciadas e não terminadas em Goiás. O compromisso ganhou corpo com o lançamento do programa “Reconstrução em Goiás”, na semana passada.
O parlamentar vai usar os dados do relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontam quase mil obras federais iniciadas e não terminadas em Goiás. Destas, 484 estão paralisadas. “A maior parte delas na Educação, Infraestrutura, Saúde e Turismo”, salienta. Otoni, no entanto, destaca que o número irá subir. “Em menos de um mês já descobri que temos dezenas de outras obras inacabadas no estado e que não estão neste relatório do TCU”, destacou em entrevista ao Diário de Goiás.
Otoni conta com a experiência de 20 anos de Câmara dos Deputados e a proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas também garante que irá trabalhar com Entidades Comunitárias, Prefeituras, Câmaras Municipais e também com o Governo Estadual capitaneado pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil).
Diário de Goiás: O deputado lançou na quinta-feira passada o programa “Reconstrução em Goiás. A retomada dessas obras será a prioridade na sua gestão? Qual o objetivo do programa?
Rubens Otoni: Queremos informar e orientar a população goiana sobre as obras federais inacabadas no estado de Goiás e além disso organizar um trabalho árduo de cobrança, liberação de recursos e retomada das obras que estão paralisadas em inúmeros municípios.
DG: O senhor já tem um levantamento do quantitativo de obras paralisadas no estado para iniciar esse trabalho?
Rubens Otoni: Dados preliminares a partir de relatório do TCU apontam quase 1.000 obras federais iniciadas e não terminadas em Goiás. Destas, 484 estariam paralisadas. A maior parte delas na Educação, Infraestrutura, Saúde e Turismo.
DG: Como o seu mandato poderá desenvolver esse programa?
Rubens Otoni: O meu trabalho será checar obra por obra em cada município, para ver qual a dificuldade de momento e a partir da realidade buscar a solução. O objetivo é retomar as obras paralisadas para não perder o dinheiro já empregado, mas principalmente para gerar emprego e renda e movimentar a economia.
DG: Qual será o grande desafio do seu mandato diante desse contexto?
Rubens Otoni: O primeiro grande desafio é termos dados mais precisos. Em menos de um mês já descobri que temos dezenas de outras obras inacabadas no estado e que não estão neste relatório do TCU. Nesse sentido, vou incentivar a participação da comunidade a participar diretamente informando a realidade de seu município. Na área da Habitação, por exemplo, já consegui detectar várias obras paralisadas e que não estão neste relatório preliminar do TCU.
DG: Esta será uma ação do seu mandato para denunciar as obras inacabadas do governo anterior?
Rubens Otoni: Não. A ação será efetiva para retomar as obras e entregar o benefício para a comunidade. Será um trabalho árduo que envolverá superação de entraves judiciais e também articulação política para liberação de verbas necessárias para conclusão destas obras.
DG: Este programa será realizado diretamente com o governo federal?
Rubens Otoni: O objetivo é viabilizar no governo federal as obras paralisadas em nosso estado. Para isso o nosso trabalho será de parceria com as Prefeituras e Câmaras Municipais, entidades comunitárias, lideranças e também o Governo Estadual.