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Política
| Em 2 anos atrás

Em Minas, Zema caminha para reeleição; Lula perde força e Bolsonaro se aproxima

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Se a eleição para o governo de Minas Gerais fosse hoje, o governador Romeu Zema (Novo) seria reeleito já no primeiro turno, segundo a pesquisa Genial/Quaest. Ele teria 46% das intenções de voto, contra 24% do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), alcançando um percentual maior que a soma dos demais candidatos. Carlos Viana (PL) aparece com 6%, Vanessa Portugal (PSTU) com 2% e Marcus Pestana (PSDB) e Lorene Figueiredo (PSOL) com 1% cada. A coleta de dados foi realizada entre 6 e 9 de agosto, com 2.000 entrevistas presenciais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Na pesquisa de julho, Zema tinha 44% das intenções de voto e Kalil, 26%, enquanto Viana aparecia com apenas 2%. Para 66% dos mineiros, o atual governador merece um segundo mandato, contra 26% que não gostariam que ele fosse reeleito. Além disso, a avaliação positiva do governo Zema passou de 46% para 48%, entre julho e agosto. No total, 53% dos eleitores dizem que sua escolha é definitiva, enquanto 45% admitem que podem mudar o voto.

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Presidência da República

Na disputa presidencial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria 42% dos votos, contra 33% do presidente Bolsonaro. Na pesquisa anterior, a vantagem de Lula era maior: 46% a 28%. A redução da diferença entre os dois pode estar ligada ao aumento da avaliação positiva do governo Bolsonaro, que passou de 29% para 34%, enquanto o índice dos que desaprovam a gestão do presidente recuou de 48% para 39%.

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Ciro Gomes (PDT) teria 6% dos votos e Simone Tebet (MDB), 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Indecisos somam 9% e 7% pretendem votar em branco, anular ou não comparecer às urnas. Em simulação para o segundo turno, Lula venceria com 49% dos votos, diferença de 12 pontos para Bolsonaro. Na comparação com março, o ex-presidente recuou 7 pontos percentuais e o atual avançou 9 pontos.

A pesquisa mostrou que Lula leva vantagem em todas as regiões de Minas Gerais. Na capital, 40% a 34%, na Região Metropolitana, 41% a 34% e no interior, 43% a 33%, com essa diferença maior refletindo o apoio do governador Romeu Zema, favorito na região. As maiores vantagens de Lula estão entre as mulheres, os jovens, os que ganham até dois salários mínimos e os que têm até o Ensino Fundamental. Bolsonaro vence entre os que ganham mais de cinco salários mínimos e os que completaram o nível superior. Os dois candidatos estão tecnicamente empatados entre os que têm entre 25 e 44 anos e os que têm o Ensino Médio.

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Entre os eleitores de Ciro Gomes, 54% votariam em Lula no segundo turno e 11% em Bolsonaro; 7% estão indecisos e 29% anulariam, votariam em branco ou não participariam da eleição.

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