Cidades

Em menos de 2 anos, Goiás economizou quase R$ 47 milhões ao padronizar processos de TI e comunicação

Ao longo de quase dois anos, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), economizou, cerca de R$ 47 milhões ao padronizar processos de aquisição de materiais e serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) no Estado. Desde julho de 2020, a Comissão de Análise de Contratações de Tecnologia da Informação e Comunicação (Cactic), composta por seis servidores da Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI), analisa os procedimentos de compra de todas as setoriais de TI e auxilia em melhorias que garantiram economia aos cofres públicos.

No ano passado, Goiás economizou cerca de R$ 35,5 milhões com a análise de 414 processos para aquisição de produtos ou serviços de TIC, dos quais 396 receberam parecer favorável e oito foram recusados. Nos três primeiros meses deste ano, o governo poupou mais R$ 5,7 milhões com a avaliação de 82 processos, sendo que somente um foi reprovado. Nos últimos cinco meses de 2020, a economia também foi superior a R$ 5,7 milhões.

De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira, o trabalho integrado da STI com as setoriais de TI garante que todas as pastas do governo tenham acesso às soluções de tecnologia com o melhor custo-benefício. “Não estamos impedindo a aquisição de produtos e serviços. Pelo contrário, estamos comprando e contratando melhor. Já evitamos, por exemplo, a compra de infraestruturas de TI que a secretaria já possui”, afirma ao comentar que os recursos podem ser reinvestidos em programas estratégicos do governo.

O subsecretário de Tecnologia da Informação, Rodrigo Michel de Moraes, explica que o trabalho da comissão é orientado por uma política de governança que estabelece todos os procedimentos de compras de TI no Estado. “Com esta política definida, cabe à comissão executar o que foi determinado e garantir que ela seja cumprida pelas TIs setoriais. Ela também auxilia em análises prévias, antes do processo licitatório, faz sugestões de melhorias e evolução e dá esse apoio às contratações de TI”.

Segundo o gerente de Serviços da STI, Luccas Martins, todos os processos de aquisição de produtos ou serviços de TI passam obrigatoriamente pela comissão, independentemente do valor, e os integrantes fazem análises qualitativas e quantitativas dos processos. “Um exemplo são os contratos telefônicos. Os órgãos às vezes renovavam sem analisar o quantitativo. Agora a comissão provoca esta análise sobre a quantidade correta e, depois de um estudo e de refazer o cálculo direitinho, acabamos conseguindo a redução”, comenta.

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Redação / Diário de Goiás

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