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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Em meio a buracos e lixo, prefeitura tenta construção de agenda positiva

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Nos últimos dias, entre as principais reclamações do goianiense quanto a administração municipal estão: inúmeros buracos nas ruas e a irregularidade na coleta de lixo. De acordo com o presidente da Comurg, Edilberto Dias, o problema é devido a empresa ITA não estar mais liberando caminhões para a Prefeitura de Goiânia usar na manutenção dos serviços básicos. A Gestão do prefeito Paulo Garcia tenta minimizar as reclamações com a entrega de obras, como uma praça no Conjunto Riviera.

Também está prevista a entrega de uma praça na próxima quinta-feira (29), em frente ao Hospital Geral Alberto Rassi (HGG). Edilberto Dias destaca que durante a gestão do prefeito Paulo Garcia, mais de 100 praças foram construídas.

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“A Comurg não para. Uma área está em dificuldade, mas a outra está funcionando. A parte de construção da Comurg está muito ativa. Nós construímos a nova Praça do Sol, a praça da Maná (Setor Nova Suíça), fizemos a ciclo ponte, as ciclovias de Goiânia. A parte de obras da Comurg está funcionando muito bem. Fizemos 105 praça na gestão do prefeito Paulo Garcia e revitalizamos várias outras”, afirmou Edilberto Dias.

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Coleta de lixo

Sobre a irregularidade na coleta de lixo em diferentes bairros de Goiânia, Edilberto Dias pede a compreensão da população. Ele garantiu que até o final da semana o lixo não ficará acumulado e será recolhido.

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“Final de governo. Entendemos que a ITA não está mais com interesse de continuar o contrato. Foram retiradas seis carretas que são muito importante para logística da companhia, culminando com o acúmulo de lixo no natal, o peso quase dobra, somado com o lixo molhado. Estamos com uma pequena dificuldade, já coletamos cerca de 70ª 80% do lixo da cidade, pedimos paciência a população. Passamos de 1,6 mil para 3 mil toneladas por dia.”, explicou Edilberto Dias.

Resposta da ITA

O diretor executivo da ITA, Márcio Palmerston, conversou com a reportagem do Diário de Goiás. Ele discordou da colocação do presidente da Comurg. Não foi informado o valor exato da dívida que a prefeitura tem com a empresa. Ele destacou que a pendência já é antiga.

“Estão 14 meses de fatura em aberto faturas de 2015 e 1026. Não temos contratos com a Comurg, nossos contratos são com a Secretaria de Administração, a Comurg é usuária deste contrato. 40% do contrato beneficia a Comurg. Há uma distorção de informações. Talvez o presidente não esteja tão apto para tratar do assunto, pois não é o contratante. Desde 2013, a gente vem tendo problemas com a adimplência do contrato. Em maio de 2014 suspendemos o serviço. Fizemos um acordo a época. Eram 12 meses de atraso. De outubro deste ano pra cá´, o que é comum numa mudança de gestão, os atrasos se agravaram e faz se necessário, como o município não faz os pagamentos, é preciso preservar a saúde financeira. Esta é a terceira paralisação deste outubro.

Márcio Palmerston ainda explicou que tem conversado com membros da atual gestão e também da próxima, informando os problemas e fazendo pedidos para regularização de pagamentos. Na última semana, houve reunião entre o secretário de Finanças Stênio Nascimento e representantes da empresa.

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