Mesmo com o falecimento do irmão de sua mãe nesta terça-feira (10/08), a presidente do PT em Goiás, Katia Maria não deixou de participar do 1º Encontro Estadual Virtual Fora Bolsonaro, transmitido pelas redes sociais por meio de transmissão ao vivo e que articula ações para o futuro do país. Em meio às lágrimas, a petista não titubeou à tragédia e disparou contra o governo federal e até mesmo ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

Maria pediu um “basta” para não só para a pandemia, mas também para “tudo que o povo brasileiro tem vivido”. “A gente não pode ter medo de repetir Fora Bolsonaro Genocida em alto e bom som porque a situação que o Brasil vive é muito critica. É pandemia, é fome, é bala, é intimidação. Toda a forma de opressão em cima do povo brasileiro e precisamos reanimar as nossas forças e ocupar os espaços”, disparou.

Publicidade

E com olhos lacrimejados externalizou a dor de ter perdido do tio com críticas às atuais medidas contra a pandemia. “É muito doído a gente ver todas as famílias atravessando por momentos difíceis e o governador ter lavado as mãos e jogado a responsabilidade para os prefeitos, não cumprir com suas tarefas. Não tem distanciamento. Até os servidores públicos ele colocou para voltar antes da segunda dose, antes da imunização, a educação não tem um programa de assistência que possa ser efetivamente de transferência de renda para essa pessoa”, destacou.

Publicidade

PSTU com a direita

Publicidade

Momentos depois de Katia Maria lamentar a morte do tio, uma importante liderança do PSTU em Goiás, Rubens Donizete iniciou a fala na videoconferência. O ex-candidato à prefeito no pleito de 2012 em Goiânia disse que para tirar Bolsonaro, valia a pena até uma aliança com a “direita e a burguesia”. “São mais de 564 mil mortos, mais de 20 milhões de pessoas passando fome, mais de 114 milhões em situação de insegurança alimentar. Não dá para esperar 2022.”, pontuou.

Para Donizete, é necessário se unir a toda a força que queira derrotar Bolsonaro “Tem que colocar esse governo para fora é já. Que isso seja pelo impeachment. Por isso é importante, a maior unidade possível, não podemos dispensar nenhuma frente, organização que queria também tirar Bolsonaro, seja da direita, da burguesia ou de onde for. Se o objetivo é tirar Bolsonaro temos que fazer frente. Chamá-los, apoiá-los, mas acima de tudo só com essa pauta: Fora Bolsonaro porque o restante eles são inimigos da classe trabalhadora, nós sabemos disso muito bem mas o inimigo urgente é Bolsonaro e todo o seu governo”

Publicidade
Publicidade