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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

Em jogo de ataque e defesa, candidatos a presidência da OAB participam de debate na Câmara

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Faltando 11 dias para as eleições na Ordem dos Advogados do Brasil seção Goiás, candidatos a presidente participaram nesta segunda-feira (16) de um debate promovido pela Câmara Municipal de Goiânia. Transparência, relações partidárias e autonomia das subseções foram alguns dos temas tratados durante as discussões.

Ataque x Defesa

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Apesar do debate promovido pela Câmara ter tido um clima mais amistoso, em comparação com o debate promovido pelo Diário de Goiás e Vinha FM, candidatos fizeram um jogo de ataque e defesa. Os três candidatos em determinados momentos partiram para as críticas de seus adversários e em determinados momentos tomaram uma postura mais defensiva.

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Relação partidária

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Todos os três candidatos defenderam que há uma necessidade de haver independência entre a OAB Goiás e os poderes Legislativo, Judiciário e principalmente o Executivo.

Ao longo da campanha os presidenciáveis criticaram o ex-presidente da Ordem, Henrique Tibúrcio por ter feito a opção de abandonar a OAB e ocupar cargo no governo estadual.

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O fato foi lembrado durante o debate, o candidato da chapa OAB Forte, Flávio Buonaduce, ressaltou que mesmo tendo o apoio de Tibúrcio, não concordou com o posicionamento dele e destacou que não pretende deixar a Ordem antes de terminar o mandato, caso seja eleito.

“Logo no início do processo eleitoral fiz um compromisso público de que não aceitaria convite político. Terminarei três anos de mandato. Não gostei da opção do ex-presidente. Disse isso publicamente. Defendo independência, o que não quer dizer que tenhamos uma boa convivência com os poderes”, afirmou.

Os outros candidatos também criticaram a relação partidária. Enil Henrique argumentou que parcerias com o poder público são válidas, mas com independência. “Estamos tendo a independência fundamental que a advocacia precisa. A Ordem não pode ter apropriação partidária, vale ressaltar que é preciso que haja parceria saudável com o poder público. Trazer a advocacia para perto dos advogados”, destacou.

Já Lúcio Flávio Paiva novamente criticou a aproximação da Ordem com o Poder Executivo. “A OAB precisa colocar de pé. Perdeu legitimidade para atuar. Precisa estar afastada dos interesses políticos. Promoveu aproximação do poder político. Indispensável que a OAB de Goiás mude seus rumos”, descreveu.

Transparência

Outro tema bastante debatido foi a transparência nas contas da OAB- Goiás. Ao longo da campanha o tema tem sido bastante debatido pelos candidatos.

Em um dos blocos jornalistas puderam fazer perguntas aos presidenciáveis. O jornalista Rubens Salomão perguntou para Enil Henrique sobre a situação financeira na OAB, se realmente houve ou não um rombo nos cofres da Ordem.

“Não existe nenhum rombo na Ordem. O que houve foi uma infelicidade de uma declaração dada por um ex-presidente”, argumentou.

Os outros candidatos fizeram cobranças quanto ao Portal de Transparência. Flávio Buonaduce ressaltou que o mecanismo só foi adotado por uma imposição do Conselho Federal. Lúcio Flávio Paiva reclamou que o Portal precisa ter mais informações.

Gastos na campanha

O candidato Lúcio Flávio foi questionado pela jornalista Fabiana Pulcinelli sobre os gastos de campanha. O representante da chapa OAB que queremos destacou que todos os recursos são de membros da chapa, que doaram valores superiores a R$ 15 mil. Lúcio Flávio informou que tirou do bolso dele R$ 150 mil.

“Os recursos são repassados pelos candidatos a chapa. Valores de 15 mil para candidato, chegando mais. Investiu 150 mil reais de recursos próprios. Os candidatos da OAB que queremos guardaram recursos para um ideal”, relatou.

Outros assuntos

Durante o debate, os advogados ainda discutiram temas importantes para a advocacia como: melhor estruturação da Defensoria Pública, Advogados Dativos e Autonomia Financeira das Subseções.

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