A greve que completa 13 dias nesta segunda-feira (19), continua devido à falta de proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban). Até esta quinta-feira (15), a (Fenaban) manteve a mesma proposta apresentada no dia (9), como reajuste de 7% nos salário e benefícios e abono de R$ 3,3 mil. Os bancários aguardam nova proposta para invocação de assembleia.
A proposta apresentada pelos bancários não sofreu alteração, a categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, com inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
Segundo assessora da presidência, José Fernandes da Silva, uma nova assembleia haverá depois que a (Fenaban) apresentar outra proposta. Até o momento a (Fenaban) propôs 7% de reajuste nos salários e benefícios e um abono de R$ 3,3 mil, que seriam pagos em 10 dias após a assinatura do acordo. Os bancários continuaram em greve até uma nova proposta ser aceita. “Estamos esperando uma proposta mais digna”, ressalta José.
José Fernandes, afirma que o impacto da greve em Goiânia é muito grande, pois prejudica o comércio e a população fica sem a prestação de serviços, mesmo com pontos alternativos como a caixa econômica e a internet Banking.
“Ainda não se sabe ao certo a quantidade de bancos que estão paralisados na capital, mas podemos falar em estatística, 70% das agências bancarias continuam em greve, englobando a privada e a oficial”, afirma José.