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Política
| Em 3 anos atrás

Em Goiás, Bolsonaro dispara contra o MST e defende arma de fogo para o “cidadão de bem”

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Em visita à cidade de Jataí, no sudoeste de Goiás, nesta terça-feira (31/05), o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), voltou a reforçar sua defesa ao porte de arma de fogo, para o “cidadão de bem”, levantou dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro e disparou contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

No palco, o presidente discursou no evento de  inauguração da construção do Complexo Esportivo JK 1ª Etapa e disse que praticamente acabou com o Movimento Sem Terra no Brasil. “Praticamente acabamos com o MST nesse país. Tiramos dinheiro de ONG, pegamos os assentados e demos título de sua propriedade. Hoje o assentado é amigo do fazendeiro e demos dignidade para ele”, afirmou.

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Essa não foi a primeira vez que  Bolsonaro levantou seu descontentamento contra o movimento. Em 2018, quando ainda era candidato à presidência, alegou que se fosse eleito, “ações como MST serão tipificadas como terrorismo”, expressando sua visão sobre os trabalhadores do movimento.

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O presidente, pré-candidato às eleições presidenciais deste ano, voltou a defender publicamente o porte de armas de fogo sob alegação de que a arma serve como defesa do cidadão. “A arma de fogo na mão do cidadão de bem, mais do que defender sua família, defende sua pátria”, disse. Acrescentou ainda que, “povo armado jamais será escravizado”, voltando a mencionar o porte legal de armas como um direito popular plausível. 

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Jair aproveitou o momento para voltar a alfinetar Lula (PT), seu principal concorrente na corrida eleitoral deste ano, ao dizer que “esse governo é contra aborto, ideologia de gênero, o comunismo”, fazendo menção a falas anteriores do petista.

Bolsonaro citou novamente suas  dúvidas sobre a seguridade do sistema eleitoral brasileiro, afirmando que “eleições limpas, auditáveis são a garantia da nossa democracia”. O presidente já mencionou diversas vezes que “tem o direito” de duvidar das urnas eletrônicas e defendeu a contagem de votos paralela nas eleições deste ano, fato que levou ao Tribunal Superior Eleitoral na intenção de que as eleições fossem auditadas com voto impresso. 

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Luana Cardoso é estagiária pelo convênio do Diário de Goiás com a UFG (Universidade Federal de Goiás) sob supervisão de Domingos Ketelbey

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.