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| Em 4 anos atrás

Em Goiás, Bolsonaro aponta sua metralhadora de críticas ao PT, imprensa e isolamento social

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Durante inauguração de trecho da Ferrovia Norte-Sul, na cidade de São Simão, localizada no Estado de Goiás, nesta quinta-feira (4) o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar o Partido dos Trabalhadores (PT), a imprensa e as medidas de isolamento social para combater a disseminação da Covid-19.

Em seu discurso, Bolsonaro alegou ter herdado o Brasil com uma dívida enorme e falou sobre o fim das doações financeiras para Organizações Não Governamentais (ONGs). “Imagine vocês se o PT tivesse ganho as eleições. Em falar desse partido do mal, há dois anos vocês não ouvem falar em MST (Movimento Sem Terra). Porque? Fizemos a nossa parte, acabei com dinheiro de ONG para eles”, disse o presidente, com a afirmação de que, atualmente, “não há mais invasão do MST” no País.

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Em seguida, Bolsonaro alegou levar porrada do mundo todo, inclusive de quem não dá “bola para a questão ambiental” e elogiou o ministro do Meio Ambiente, com a afirmação de que o mesmo só sai de seu governo, quando for elogiado pela imprensa. “Temos um excelente ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e eu digo para ele: você só sai do meu governo se for elogiado pela Globo e pela Folha”, declarou.

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Na sequência, o presidente continuou tecendo críticas à mídia, afirmando que ela está perdendo a credibilidade. “Que imprensa é essa nossa, que transformou-se num partideco político, de esquerda? Há dez anos, só o jornal Estado de São Paulo tinha 500 mil exemplares. Hoje os dez maiores jornais não têm 500 mil exemplares. Estão perdendo a credibilidade e eu quero uma imprensa forte, uma imprensa cada vez mais livre. Nunca ouviram falar em controle social da mídia ou democratização da mesma, que são palavras bonitas da esquerda, para fazer exatamente o contrário. Como eu sonho como uma imprensa que fala a verdade”, disse.

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Bolsonaro voltou a criticar, também durante o seu discurso na inauguração do trecho da Ferrovia Norte-Sul, o isolamento social, proposto por prefeitos e governadores, afirmando que o problema atual, relacionado à pandemia da Covid-19, deve ser enfrentado. “Nós temos de enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas”, disse o presidente.

“Não adianta ir para debaixo da cama. Lamentamos as mortes, mas temos que conviver e vencer. O Brasil é um dos países que mais vacinam no mundo. Não tem que falar de mim, falam agora que sou negacionista. Não tem o que falar. O nosso governo está indo muito bem”, completou, sem citar as mais de 1.910 mortes registradas nesta quarta-feira (3).

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Mais cedo, ainda nesta quinta-feira (4), em passagem pela cidade de Uberlândia (MG), Bolsonaro criticou comentários da população, relacionados à compra de vacinas. “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem para vender no mundo”, disse o presidente, sob aplausos, à apoiadores.

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