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Em Goiânia, reabertura do comércio será segmentada

Entidades empresariais apresentaram na última semana um plano para reabrir o comércio de Goiânia na próxima segunda-feira (1). O pedido, no entanto, não teve autorização do Comitê de Crise da prefeitura. A avaliação é que o momento epidemiológico da capital ainda não possibilita a retomada dessas atividades econômicas.

Dentro do colegiado, a ideia é que, quando houver sinal verde para a reabertura em Goiânia, ela será feita de forma paulatina e por segmento. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec) já trabalha com um cronograma de retomada considerada segura. Segundo o titular da pasta, Walisson Moreira, as matrizes para essa definição são: impacto econômico (faturamento, arrecadação e emprego), impacto social e risco de contágio. De acordo com o secretário, as academias, que ganharam o direito de reabrir na Justiça, seriam as últimas da lista.

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Pelo cronograma, um dos primeiros segmentos da lista é o de imobiliárias. Por outro lado, shoppings e comércios de rua, como as lojas da região da 44, devem demorar para reabrir em Goiânia. “Shoppings e galerias envolvem um risco maior, que está associado com a circulação do ar, ambiente fechado e climatizado. Por mais que seja para poucas pessoas”, disse ao jornal O Popular. No caso da 44, a situação se agrava pelas caravanas e a Feira Hippie.

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A Sedetec informou que cerca de 82 pedidos de reabertura já foram protocolados na prefeitura. A pasta analisa as informações e as encaminha para que a Secretaria de Saúde dê um parecer. Para poder reabrir, o comitê aguarda uma nota técnica da Saúde, garantindo o aval, e capacidade de fiscalizar as medidas sanitárias que serão tomadas.

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Conforme o secretário, um terço dos estabelecimentos já está desrespeitando as regras atuais, sejam elas sanitárias, aqueles que não poderiam abrir ou até mesmo o horário de abertura definido pelo escalonamento. Por isso, a avaliação no comitê tem sido que o momento é de adotar cautela para não aumentar a taxa de contaminação e depois ser necessário um novo fechamento, que poderia não ter adesão das empresas.

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