Ronaldo Caiado em coletiva após se reunir com Fórum de Entidades Empresariais e empossar auxiliares. (Foto: reprodução)
Depois de empossar a nova secretária de Economia, o novo procurador-geral do Estado e se reunir com Fórum de Entidades Empresariais na tarde desta quinta-feira (13), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), disse que chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para um almoço nesta sexta-feira (14). O chefe do Executivo estadual fez afirmação durante coletiva de imprensa ao fim de sua agenda de hoje.
“Amanhã ele vai estar aqui em Goiânia, vai fazer um tratamento de dente, e eu combinei com ele [Jair Bolsonaro] de passar aqui e almoçar comigo”, disse Caiado, sem garantir se o encontro vai acontecer. Perguntado se no encontro eles vão tratar da reforma tributária, PEC aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados, o governador disse que não, pois o ex-presidente já “se manifestou sobre o assunto”: ambos são contra o texto da forma em que foi votado. Veja vídeo.
Nos bastidores, se fala que, além do almoço, o ex-presidente e o governador de Goiás vão se reunir formalmente. Caso seja verdade, o conteúdo da reunião não foi divulgado por ninguém.
Apesar de um pequeno distanciamento lá no passado, no início da pandemia da Covid-19, quando Caiado, que é médico, divergiu de Bolsonaro, que não se importava com as medidas sanitárias sugeridas por especialistas para conter a doença, ambos se reaproximaram. Por terem ideais parecidos, e dividirem a mesma entoação conservadora, eles estiveram juntos em diversos momentos dos três anos.
Enquanto presidente, Bolsonaro esteve várias vezes em Goiás, principalmente Goiânia, onde realizou motociatas e, em algumas dessas ocasiões, se encontrou com Ronaldo Caiado, assim como o governador de Goiás foi a Brasília e encontro o então presidente à época.
O último encontro dos dois, inclusive, foi em outubro de 2022, quando Ronaldo Caiado visitou Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, para formalizar o apoio ao então candidato do PL à reeleição no segundo turno da disputa presidencial contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).