O pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC-RJ) prometeu gastar R$ 1 milhão em sua possível campanha presidencial, pouco mais que o dobro do que gastou para se reeleger deputado federal em 2014.
Em entrevista à Bloomberg, na sede da agência em Nova York, publicada nesta sexta-feira (13), ele afirmou que se apoiará nas redes sociais para difundir suas mensagens.
A campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição, naquele ano, declarou gastos oficiais no total de R$ 318 milhões. O seu adversário Aécio Neves (PSDB) declarou despesas oficiais de R$ 216,8 milhões.
Na eleição de 2014, os deputados eleitos gastaram em média R$ 1,4 milhão em suas campanhas. A campanha de Bolsonaro foi uma das mais baratas: ele declarou gastos de R$ 405 mil.
Diferentemente de 2014, porém, o pleito de 2018 não terá doação de empresas permitida, além de outras mudanças nas regras, o que deve baixar o custo oficial das campanhas.
O Congresso aprovou a criação do fundo eleitoral para compensar.
PETROBRAS
À Bloomberg, Bolsonaro afirmou ter um “conhecimento superficial” de economia e voltou a falar em privatização da Petrobras, mas defendeu que outras estatais fossem concedidas antes.
“As privatizações são bem-vindas, mas têm que ser hierarquizadas. A questão de energia é estratégica. Você tem que evitar o máximo possível, não a privatização, mas a passagem de empresas nossas para empresas estrangeiras, sejam quais forem”, disse.
“A Petrobras seria uma das últimas empresas e obviamente teríamos que ver para que capital essa empresa seria transferida.”
(FOLHAPRESS)