Com mais de um ano de pandemia e estudos que invalidam a eficácia do tratamento precoce da Covid-19, alguns municípios ainda fazem uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, com o intuito de prevenir a doença. No entanto, o secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, afirmou, nesta sexta-feira (19), que Aparecida de Goiânia não comprou e nem recomenda a utilização do Kit.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes (820) para falar sobre o índice de desaceleração da pandemia no município, que está com o “R” em 0,88, além da queda na taxa de ocupação na rede pública hospitalar, o secretário falou sobre a utilização do tratamento precoce contra o vírus, com utilização de medicamentos que podem trazer, até mesmo, riscos à população.
“Aparecida não usa o Kit Covid. Não compramos”, disse. “A ivermectina, bem antes de Covid e tudo, era um padrão da Secretaria Municipal para tratamento de verminoses. Esse é um protocolo que a gente revisa constantemente e o município não distribuiu o Kit Covid, a gente tem algumas medicações que fazem parte, não temos hidroxicloroquina, não temos zinco. Apenas a ivermectina, porque a gente já comprava e tem disponível na rede. Até porque já mostrou que desde do início ele tem praticamente 0 efeitos e os efeitos colaterais são muito altos e acho que é um risco da população ficar usando essas medicações”, declarou.
O índice de contaminação pela Covid-19 em Aparecida De Goiânia permanece abaixo de R1, que significa tendência de desaceleração, durante as três últimas semanas, de acordo com Alessandro Magalhães. “Isso mostra que o nosso modelo tem conseguido resultados práticos e com números bem palpáveis, fáceis de serem monitorados e conferidos”, comemorou.