O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), se reuniu nesta semana com secretários e outros integrantes de pastas para discutir o projeto “Reviver Aparecida”, que propõe requalificar toda a cidade por meio de ações e intervenções estruturais, resgatando a história do município. A ação já mira o centenário da cidade, que se comemora em maio de 2022.
Inicialmente, as intervenções se dariam no Centro histórico. Elaborado por membros das secretarias de Infraestrutura, Ciência, Tecnologia e Inovação e de Cultura e Turismo, sob supervisão do chefe da Casa Civil, Olavo Noleto e do vice-prefeito Veter Martins, as ações sugeridas criam rotas turísticas para os visitantes, fomentam a cultura, a arte e o comércio da região. Além disso, o projeto cria espaços de interação da população aparecidense.
Segundo o chefe da Casa Civil, Olavo Noleto, o projeto está em fase inicial e será criada ainda uma “Comissão do Centenário” que discutirá o projeto que deve ser ampliado e levador para atender toda a cidade. “Vamos lançar ainda um calendário do centenário para colocar em prática cada proposta. O setor Central de Aparecida de Goiânia tem um grande potencial turístico e cultural, principalmente com o resgate histórico sociocultural. Com isso é possível reverter o processo de esvaziamento socioeconômico e cultural, recuperando assim a atratividade da região central da cidade tanto como local para se viver, visitar e investir”, explicou.
Para o prefeito Gustavo Mendanha, se o projeto for aprovado tanto pelo Poder Legislativo e pelos comerciantes e sociedade civil, Aparecida de Goiânia passará por um marco histórico. “O centro da cidade realmente precisa ser resgatado. É preciso haver ações que dê movimento a essa parte de Aparecida, que foi onde a cidade surgiu”, destacou o gestor, que continuou.
“A princípio queremos ouvir se todos, principalmente a população, concordam com as ideias apresentadas no projeto Reviver Aparecida, que vem para marcar as comemorações do centenário do município. Particularmente, eu fiquei empolgado com as propostas, porém precisamos ouvir a população. Queremos que os moradores tomem consciência e estaremos abertos a sugestões”, sublinhou Gustavo na reunião.
Entre as principais propostas do “Reviver Aparecida” está a criação do Corredor Cultural, que é o conjunto de intervenções que será realizado no Centro e, inicialmente, em seu entorno, conectando diversas rotas de pedestres para criar um caminho contínuo, com uma série de diferentes espaços públicos juntos.
Os pontos do Corredor Cultural que serão requalificados são: Praça Matriz, Cemitério Central, Parque Lafaiete, Parque da Família e Ciclovia da Avenida de Furnas. Além de criação do Mercado Central, Rua Coberta, Museu de Escultura ao Ar Livre, Museu de Arte Urbana, Museu Histórico a céu aberto e Agenda Cultural do Centenário.
Abaixo as descrições das ações previstas para alguns dos pontos do Corredor Cultural:
Revitalização da Praça Matriz: A ideia é expandir mais a praça, nivelando as ruas em torno com a altura da calçada, pavimentar as ruas com o mesmo piso da praça; construir um estacionamento em escamas; criar pontos de convivência com novo mobiliário; mais arborização; reformar o Santuário Nossa Senhora Aparecida e substituir os cabeamentos elétricos e telefônicos aéreos por subterrâneos.
Mercado Central e Rua Coberta: Reformar o Ginásio Laurimar de S. Lima, aos moldes de mercados municipais de grandes centros; destinar bancas fixas na área interna do novo Mercado Municipal; elevar a Rua 2 que se encontra entre o Ginásio e o Estádio Aníbal Batista de Toledo, ao nível das calçadas e, criando um grande calçadão; levar as duas feiras que acontecem no Centro, para esse local, desanuviando o trânsito do centro.
Requalificação do Parque Lafaeite: Construir quadra Coberta, quadra de Areia, pista de skate apropriado, teatro de arena e gazebo público para celebração de casamentos.
Museu de Esculturas ao Ar Livre ou Paço Cultural: É uma proposta de aproveitamento dos espaços livres existentes na Praça de Convivência em frente ao novo Paço Municipal. Podendo ser instalado um museu com esculturas feitas com materiais e dimensões diversas e apropriados ao espaço. O museu, portanto, será um espaço que protege parte da cultura, em um sentido quase que pedagógico, pois será um lugar de promoção do conhecimento, como também lazer.
Museu de Arte Urbana: A proposta de criação do Museu de Arte Urbana se inicia na utilização dos espaços externos dos muros do Estádio Aníbal Batista de Toledo e do Anfiteatro. Um espaço que vai integrar o Estádio com o novo Mercado Municipal, trazendo novas narrativas contemporâneas, ampliando os espaços da arte e cultura da cidade. Artistas convidados do município poderiam imprimir seus trabalhos nesses espaços, criando um museu dinâmico, que poderá ser “reproduzido” por toda a cidade, como na Trincheira da Avenida São Paulo e etc.