Categorias: Política

Em clima hostil, Plano Municipal de Educação é aprovado na Câmara

Foi aprovado em segunda votação o projeto enviado pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), que cria o Plano Municipal de Educação (PME), que servirá de base para programas educacionais municipais nos próximos 10 anos. A matéria foi analisada em um clima hostil nas galerias. Populares divergiam sobre o tema. Guardas Municipais agiram para acalmar os ânimos.

De um lado das galerias estavam pessoas ligadas a segmentos religiosos, em especial a igreja Católica. De outro estavam representantes de movimentos de gays, lésbicas e transexuais. A divergência era por conta chamada Ideologia de Gênero. O projeto foi alterado nas comissões e na primeira votação.

Guardas Civis Metropolitanos tiveram de conter os ânimos de alguns integrantes dos dois grupos que estavam mais exaltados.

A Célia Valadão (PMDB) entende que um dos pontos positivos do projeto foi a retirada de cinco artigos do projeto, onde na avaliação do grupo se lia as expressões “gênero, “orientação sexual”, e “sexualidade”.

“O plano é bastante amplo. Quero reiterar a ação do Fórum de Educação que foi responsável. É uma questão que nacionalmente foi abolida que é a Ideologia de Gêneros. Somos contrários. Era um equívoco delegar ao Estado uma questão familiar, cultural, pessoal e cristã. É papel da família orientar os seus filhos”, relata Célia Valadão.

A vereadora Cristina Lopes (PSDB) lamenta que a discussão não tenha sido aprofundada, pelo fato da Prefeitura de Goiânia ter enviado o projeto na semana passada e a aprovação precisa ocorrer até o dia 26, sob o risco de o Município perder recursos. Ela entende que os dois lados na questão foram intolerantes.

“As reflexões são sempre positivas. O problema é que não houve debate, não houve discussão. Os dois lados estão com atitudes absolutamente intolerantes. Isto é responsabilidade do prefeito que se omitiu nesta discussão. Retardou o enviou do projeto e prejudicou a tramitação. A secretaria da mulher não se pronunciou, a secretaria de Educação não se pronunciou ou não. Gostaria que tivesse chegado a um ponto comum”, argumenta Cristina.

O líder do prefeito, Carlos Soares (PT) discorda da colega Tucana. “Teve discussão e foi fruto de uma conferência. Não concordo com ausência de debate. Mais de 300 entidades participaram”, descreve Soares.

Samuel Straiotto

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