Uma carta encontrada no bolso de Lázaro Barbosa é analisada pela Polícia Civil. Nela, o suspeito da chacina que vitimou toda uma família em Ceilândia, no Distrito Federal, supostamente teria pedido munição.
“Cara por favor arruma o tanto de munição de 38 e 380 pra mim (sic)”, diz um trecho da carta que teria sido escrita por Lázaro. Ele diz que havia munição no “barraco” em que estava e omite o nome de uma pessoa que poderia ajudar o destinatário a conseguir o armamento.
Ele diz que vai adiantar R$ 500 para o destinatário ajudar na obtenção das munições e pede que a pessoa “não o deixe na mão”, uma vez que era perseguido por uma força-tarefa policial e teria ficado “zerado” de balas após dois confrontos com a polícia.
Na carta, Lázaro ainda relata um evento pretérito ao histórico cerco policial, que os investigadores cogitam tratar-se da chacina em Ceilândia. Ele escreve que havia alguém armado “antes de conseguir enquadrar, a vítima ainda conseguiu avisar uma pessoa, que quando eu vi, já foi só os tiros (sic)”.
O texto reforça a investigação da polícia de que Lázaro pode ter sido integrante de uma organização criminosa.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que o “volume de dinheiro apreendido que estava em poder do foragido, bem como a forma com que estava acondicionado, são indícios de que tivesse acontecido um aporte financeiro recente para sua fuga”.
Veja a carta na íntegra