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Em Anápolis, criança 11 anos queria esfaquear colegas de escola, mas é impedido por vigilante

Por 5 anos atrás

Portando uma faca, uma criança de 11 anos entrou na Escola Municipal Dona Alexandrina, em um bairro da região norte de Anápolis. O objetivo do pré-adolescente era esfaquear colegas utilizando a arma branca. As informações são do anapolino Portal 6.

Segundo as informações do portal, a Polícia Militar compareceu no local com a viatura, mas o 28º BPM decidiu que não se pronunciará. A justificativa era “evitar que outras crianças” fossem incentivadas a realizar o mesmo.

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Segundo apurado pela reportagem do portal, a situação só foi controlada a tempo porque o vigilante da unidade percebeu que a criança estava sem uniforme ao entrar no colégio e o impediu de entrar em contato com outros estudantes.

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O garoto foi levado à Central de Flagrantes e o Juizado de Menores teve de ser acionado para acompanhar o caso que será investigado pela Polícia Civil.

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A criança, já apresentava comportamentos estranhos de tempos para cá. Segundo apurado pela reportagem do portal, ele vinha idolatrando adolescentes norte-americanos que cometeram atentados em um colégio.

Seus pais, inclusive, já teriam recebido orientação de levá-lo até um psiquiatra para receber tratamento.

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Casos que preocupam

Dois grandes massacres aconteceram nos Estados Unidos em tempos recentes. Um no Texas e outro em Ohio. Ambos foram a tiros e boa parte deles bem ideólogos. O nacionalismo branco norte-americano teve como pano de fundo para ambos os ataques, segundo as investigações.

No dia 22 de março deste ano, a Polícia Civil do Distrito Federal conseguiu evitar que um adolescente morador de Samambaia, com 13 anos cometesse um massacre em escolas da rede pública. Ele gravou um vídeo ameaçando cometer um massacre em nove escolas.

Quatro dias antes, no dia 18 de março um jovem de 17 anos foi apreendido por também planejar um atentado na escola onde estudava em Pontalina, no interior goiano.

Em sua casa, Foram apreendidos na residência do adolescente, uma capa, máscara, desenhos, coturno, arco e flechas e também uma arma de fogo e munições. Segundo as investigações da Polícia Civil, o plano do garoto apenas não foi consumado porque ele não tinha uma outra arma.

 

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.