Publicidade
Categorias: Economia
| Em 6 anos atrás

Em ação, Vanderlan Cardoso pede planilhas da Enel para justificar aumento no valor da energia

Compartilhar

Publicidade

O recém-eleito senador por Goiás, ex-prefeito Vanderlan Cardoso (PP), afirmou neste domingo (28), em entrevista à Rádio Bons Ventos FM, que solicitou à Enel Distribuição, empresa que faz a distribuição de energia elétrica em Goiás, planilhas para identificar a justificativa para o reajuste da conta de energia.

Publicidade

“Essa ação que nós entramos contra o aumento de energia abusivo no Estado de Goiás, nós estamos percorrendo e chamando as entidades, CDL, Fecomércio, Associação e Sindicados de Trabalhadores, estamos mobilizando a sociedade de um modo geral para que seja aumento zero. Para ter aumento tem que ser discutido, não tem que ser mais goela abaixo. Isso vai ser discutido em todas as esferas, municipal, estadual e federal”, disse.

Publicidade

Para Vanderlan, não existe justificativa plausível para o reajuste e que essas alterações devem ser melhor revistas pelo órgão que faz a regulamentação nesse setor, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Quem autoriza o aumento de energia? Tem uma agência reguladora, que era para defender os interesses da população. Essa agência reguladora que é a Aneel, que fica em Brasília, tem lá um diretor, que é o mandachuva que autoriza essas arbitrariedades, que é uma indicação política, ele que vai definir a nossa vida aqui, o que mexe com o cotidiano de todo mundo”, comentou.

Publicidade

Além disso, o ex-prefeito destacou que o aumento do valor da energia elétrica, somado ao reajuste do preço do gás de cozinha, afeta diretamente o cotidiano tanto dos empresários quanto dos contribuintes.

“O aumento de energia ao pequeno consumidor é em torno de 16% a 17%, mas para o médio e grande consumidor foi 26%. Porque mexe com a vida do cidadão? Aí tem aqueles consumidores que são tipo padaria, o gás e a energia dispararam de preço, então o pãozinho já vai subir 20% no custo. Porque a energia e gás na composição da fabricação do pão puxa muito. É muito alto. Aí vai aumentando isso e aquilo, vira uma bola, tem que dar um basta, tem que parar. O país está nessas dificuldades e tem setores, aqueles que têm regulagem pelo governo, que detém esse monopólio”, concluiu.

O reajuste do valor da energia elétrica em Goiás entrou em vigor na última segunda-feira (22). 

{nomultithumb}

Leia mais:

  • Reajuste de tarifas de energia elétrica entra em vigor nesta segunda, 22
  • Após acordo, lotéricas receberão pagamentos de contas de energia
  • Reajuste de 25% da Enel para indústrias é inaceitável, diz Fieg
Publicidade