O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou nesta quarta-feira (1º) que 147,3 milhões de eleitores irão às urnas em outubro. O número é 3% maior do que em 2014.
O número de eleitores com mais de 70 anos, que têm voto facultativo, cresceu 11,12%. Eles representam mais de 8% do eleitorado. Mas o maior grupo de eleitores é formado por cidadãos entre 45 e 59 anos (24,26%). Em seguida estão os de 25 a 34 anos (21,15%).
Mulheres representam 52,5% do total e homens, 47,5%.
Ao apresentar os dados estatísticos sobre os eleitores, o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, afirmou que esta será a primeira eleição em que a população poderá votar utilizando o nome social -ou seja, o nome pelo qual transexuais ou travestis são socialmente reconhecidos.
De acordo com o tribunal, eleitores transexuais e travestis terão seu nome social impresso no título de eleitor e no caderno de votação. A possibilidade da autoidentificação foi aprovada pelo plenário do TSE em março deste ano.
No total, 6.280 pessoas fizeram a escolha ao se registrar ou atualizar seus dados na Justiça Eleitoral. Foram 1.805 pedidos em São Paulo, 647 em Minas Gerais e 426 no Rio de Janeiro. Os estados continuam sendo os três maiores colégios eleitorais do país. No exterior, cinco eleitores brasileiros optaram pelo nome social.
Fux também disse que mais de 50% de eleitores estão cadastrados com biometria. A meta é chegar a 100% até 2022.
“A medida visa prevenir fraudes e tornar as eleições brasileiras ainda mais seguras, impedindo que um eleitor tente se passar por outro no momento do voto”, afirmou a área técnica do TSE. (Folhapress)
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