Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (11) mostra que a disputa pelo Planalto permanece cristalizada, sem grandes alterações. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua como favorito, com 43% das intenções de voto no cenário estimulado. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na sequência, com 25%. Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) estão empatados com 8%.
A pesquisa traz pequenas oscilações dentro da margem de erro, mas manteve o cenário apresentado em seus últimos levantamentos. João Doria (PSDB) aparece com 3% das intenções. Já André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) aparecem com 1% cada um. Rodrigo Pacheco (PSD), Alessandro Vieira (Cidadania) e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) ficam abaixo disso.
Em um cenário sem Ciro Gomes, os votos do pedetista seriam divididos entre seus adversários. Lula iria para 44% das intenções, Bolsonaro iria para 26%. Moro manteria seus 8%, enquanto Doria iria para 4% e Tebet para 2%. Pacheco, Janones e Vieira teriam 1% das intenções cada um. D’Ávila continuaria sem pontuar.
Segundo Turno
Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria com 54% dos votos contra 31% do adversário. Se Lula enfrentasse Sergio Moro, ele venceria com 51% dos votos, enquanto Moro ficaria com 31%.
Se o petista enfrentasse Ciro Gomes, Lula venceria com 50% de intenções. Ciro ficaria com 24%, pontuando menos que brancos e nulos, que ficariam em 26%. O cenário se repete com Doria, onde Lula fica com 53% dos votos, e brancos e nulos seriam 29%. O tucano teria 18% dos votos neste cenário.
Diferente de Lula, que venceria contra todos os adversários em segundo turno, Bolsonaro seria derrotado por todos, aponta o levantamento. A menos que disputasse contra o ex-juiz Sergio Moro, neste caso brancos e nulos seriam 38%, o ex-juiz ficaria com 32% dos votos, e Bolsonaro ficaria com 30% dos votos.
Para esta pesquisa, foram feitas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 7, 8 e 9 de fevereiro. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-03828/2022.
Por Matheus de Souza, Estadão Conteúdo