O look da primeira-dama Rosângela Lula da Silva chamou atenção. Ao invés de escolher um vestido, como as outras primeiras-damas fizeram, tradicionalmente, Janja optou por um terno, assinado por uma estilista brasileira em parceria com bordadeiras do Rio Grande do Norte. A escolha representou um marco, com grande simbolismo cultural.
O conjunto de terno e calça em crepe de seda tingido naturalmente com plantas brasileiras contava com bordados feitos à mão. Os ornamentos foram criados por bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, na região do Seridó, no Rio Grande do Norte.
A estilista responsável pela peça foi Helô Rocha, que também assinou o vestido do casamento de Janja, outra parceria feita com as bordadeiras de Timbaúba. Ambas criações, contaram com bordados ricos em detalhes, valorizando a produção e a arte nacionais.
Em entrevista à Vogue Brasil, Janja afirma que cada vez mais, tem se interessado por moda, e moda brasileira. De acordo com a primeira-dama, a intenção era vestir algo que tivesse simbolismo para o Brasil. “Queria vestir algo que tivesse simbolismo para o Brasil, para os estilistas, para as cooperativas e para as mulheres brasileiras”, destacou Janja.
Para especialistas da moda, a escolha da primeira-dama remete muito da sua personalidade, muito ligada a minorias e na representatividade. Ao optar por valorizar a arte nacional, Janja demonstra que está preocupada com inclusão e não se encaixará em padrões, como já deixou claro em outras ocasiões.
Com informações da Vogue Brasil