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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

“Ela amou a cidade”, diz pai de estudante morta no Setor Marista

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O assassinato da estudante Nathalia Araújo Zucatelli, de 18 anos, na noite da última segunda-feira, assustou os goianienses. A jovem, natural de Ji-Paraná, em Rondônia, morava em Goiânia há menos de um mês e foi morta quando voltava para casa, após sair do Colégio Protágoras, no Setor Marista, onde fazia curso pré-vestibular, pois sonhava em ser médica.

A família de Nathalia foi avisada do crime ainda na noite de segunda-feira, por policiais. O pai da jovem, que era a caçula de quatro filhos, Oswaldo José, esteve no Instituto Médico Legal (IML) para o reconhecimento do corpo, onde recebeu o tênis, fichário e livro, que estavam com a filha no momento do assalto.

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Segundo reportagem do jornal O Popular, Oswaldo, em estado de choque, disse que a jovem amou Goiânia e que não acredita na justiça brasileira. “Ela amou a cidade. Disse que nem ia a Rondônia; que era para a gente vir visitar ela aqui”. “Minha filha está presa para sempre. Quem fez isso com ela, é preso hoje e solto amanhã”, ressaltou ele.

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O pai de Nathalia informou que a jovem estava motivada com os estudos e que a família ainda não procurou detalhes do crime. O corpo da jovem foi levado para Rondônia.

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Nathalia foi abordada por uma dupla em uma motocicleta que deu voz de assalto a jovem. Um dos criminosos disparou contra ela, que ainda caminhou por alguns metros ferida, até cair sem os sinais vitais. O crime foi no cruzamento entre as ruas T-50 e T-25. 

O diretor do Colégio Protágoras, Marcos Araújo, afirmou que está revoltado com a situação. “Em 20 anos de existência, esse está sendo o dia mais triste do Protágoras”, disse ele. Ainda de acordo com o diretor, Nathalia era dedicada e tinha um futuro brilhante. 

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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Criminais. Em nota, o governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmou que “O Governo de Goiás, através de seu aparato de Segurança Pública, vai atuar com determinação e elevado espírito público para, no menor tempo possível, desvendar essa atrocidade contra Nathália e sua família, encontrar os criminosos e entregá-los à Justiça”.

Veja reportagem do jornal Serra Dourada sobre a morte da estudante:

 

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