A partir desta quinta-feira (30), os ônibus que hoje já atuam no transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, irão reforçar o atendimento à Metrobus e começam a operar as extensões do Eixo Anhanguera para as cidades de Goianira e Trindade – além do trecho que hoje vai até o Terminal Vera Cruz, com 6 veículos que serão entregues nesta tarde no Palácio das Esmeraldas. Ao todo serão 30 ônibus articulados e 45 convencionais, os quais serão usados na linha Interárea Anhanguera e entrarão em operação em até 90 dias.
Em média o investimento será de R$ 600.000,00 em cada ônibus e todos os 75 ônibus serão usados no Eixo Anhanguera e suas extensões (linha interárea). Medida é uma resposta ao atraso no cronograma de execução da eletrificação da frota, mediante questionamentos apontados pelo Tribunal de Contas do Estado.
A medida foi necessária devido ao atraso provocado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), ao questionar de forma extemporânea aspectos da licitação que vai promover a eletrificação da frota do principal corredor de transporte coletivo da região metropolitana.
O secretário de Governo, Adriano da Rocha Lima, disse, em entrevista ao Diário de Goiás no último dia 15, que algumas medidas foram tomadas e uma delas foi reunir empresários do transporte coletivo da grande Goiânia para discutirem como eles poderiam ajudar provisoriamente colocando mais ônibus na linha do Eixo Anhanguera para suprir a falta de veículos até a chegada dos ônibus elétricos.
Para desafogar a demanda do Eixo Anhanguera o Governo de Goiás optou em caráter emergencial pela ampliação da frota que hoje é de 86 veículos, totalizando em 110. A medida visa contemplar o cidadão e os motoristas que operam o trajeto, ao trazer mais conforto, agilidade e melhoria nos veículos.
Na ocasião, Adriano explicou que, na prática, a Metrobus volta a funcionar apenas no trecho da Avenida Anhanguera, assim como era em 2014. ”As extensões que ligam toda região Metropolitana voltam a ser operadas pelas empresas privadas pelo menos provisoriamente”, ressalta.
Acordo
Segundo o secretário, para este acordo de aumento da frota do Eixo Anhanguera, não há transferência de recursos. Ele explica que este, é simplesmente um acordo operacional já existente. Adriano explica que dentro deste acordo as empresas operam como uma espécie de consórcio. Ou seja, elas compartilham os veículos e colocam a quilometragem de quantos cada veículos deve rodar mensalmente.
No final de cada mês, como cada empresa operou com 55 veículos, a receita é compartilhada sendo 50% da Metrobus e 50% para as empresas privadas. Assim como os custos, que também são divididos em 50% para ambas as partes, conforme explica o secretário de governo.