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Eike é preso pela Polícia Federal após desembarcar no Rio

Por 8 anos atrás

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O empresário Eike Batista foi preso pela Polícia Federal nesta segunda (30) no aeroporto do Galeão, no Rio, logo após de desembarcar de um voo que o trazia de Nova York. Ele era considerado foragido.

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Eike desceu na pista do terminal dois e foi levado de carro pelos policiais para o IML (Instituto Médico Legal), onde fará exames antes de ser preso. Ele ficará detido no presídio Ary Franco, em Água Santa, na zona norte da cidade.

No sábado (28), a Folha de S.Paulo informou que ele pretendia se entregar à Justiça, mas tinha medo de ser levado a uma penitenciária comum por não ter curso superior.

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Eike Batista embarcou na noite de domingo (29) no aeroporto JFK, em Nova York, por volta das 21h45 (horário de Brasília). No caminho até o local de embarque, questionado pela reportagem se iria se entregar, apenas sorriu.

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Ao programa “Fantástico” (Globo) Eike afirmou, já na área de embarque, que responderá “à Justiça, como é o meu dever”. “Meu sentimento é que tem que se mostrar o que é. Está na hora de passar as coisas a limpo.”

Questionado pela equipe da emissora se iria fazer delações, o empresário disse que iria esperar estar diante da Justiça. Ele afirmou ainda que nunca pensou em fugir para a Alemanha -Eike tem dupla nacionalidade. “Sempre venho a Nova York a negócios.”

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ALVO

Eike foi o principal alvo da Operação Eficiência, deflagrada pela Polícia Federal, na quinta-feira (26).

Quando a ação estourou, ele estava fora do país e foi considerado foragido pela Justiça, procurado pela Interpol (Polícia Internacional). Seus advogados negaram, na ocasião, que ele tivesse fugido.

Ele teve a prisão decretada depois que dois doleiros fizeram acordos de delação com a Operação Lava Jato no Rio e contaram que ele pagou US$ 16,5 milhões de propina ao ex-governador do Rio Sergio Cabral, que está preso.

Antes de embarcar de volta ao Brasil, neste domingo, o empresário caminhou tranquilamente pelo terminal 8 do JFK. Chegou a conversar e tirar selfies com brasileiros que estavam no aeroporto.

Ele carregava apenas uma mala de mão e não enfrentou filas para fazer o check in. A cada pergunta feita pela reportagem, respondia apenas com sorrisos.

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