O empresário Eike Batista, preso desde a última segunda-feira (30), ainda não recebeu visita de parentes na cadeia. Apenas o advogado o visitou nos últimos três dias. A informação foi confirmada pela Seap (Secretaria de Administração Penitenciária).
Eike está preso na cadeia de Bangu 9, na zona norte no Rio. Parentes têm direito a visita mediante um cadastro na secretaria. São solicitados documentos básicos e comprovante de grau de parentesco com o preso. A partir daí, faz-se uma carteirinha que dá acesso ao presídio nos dias de visita. O registro demora no mínimo 15 dias. Há relatos de demora de até dois meses.
A exceção é a visita do advogado, que tem acesso livre ao preso, sem necessidade de registro prévio. Familiares têm direito a visitar o preso sem o registro desde que a direção do presídio aprove.
Parentes podem enviar ofício ao diretor da cadeia via advogado do preso solicitando visitas antes do o registro ficar pronto. Segundo a Seap, nenhum parente de Eike ainda entrou com pedido dessa natureza.
Eike não tem curso superior e, portanto, direito à cela especial. Ele divide cela com outros presos na Operação Eficiência, o doleiro Álvaro José Galliez Novis e Wagner Jordão Garcia.
Cinco pessoas dividem a cela de 15 m² onde está o empresário. O local possui uma televisão, ventilador e três beliches.
Embora ainda não tenha ido visitá-lo, a família de Eike faz campanha em defesa do empresário nas redes sociais. O filho do meio de Eike, o DJ Olin Batista já fez duas publicações de apoio ao pai.
Ele criou a hashtag #ForçaEikeEstamosComVocê, que acompanha as mensagens sobre o pai.
Ex-mulher do empresário, a atriz Luma de Oiveira, também havia dado declaração em favor do empresário em uma rede social.
“[Ele] Fez muitos investimentos no nosso país com recursos próprios. Infelizmente, parece que os empresários ficam acuados por pseudogovernantes. Lamentável”, disse ela.
O filho mais velho, Thor, ainda não se pronunciou sobre a prisão do pai.
Folhapress