Secretário de Educação de Goiânia, Marcelo Costa. (Foto: Diário de Goiás)
A Secretaria de Educação de Goiânia (SME) prepara para o fim deste mês a inauguração de dois Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e a instalação de salas modulares em regiões estratégicas da capital, com objetivo de reduzir o déficit da educação. De acordo com o titular da pasta, Marcelo Costa, as salas modulares são adquiridas praticamente prontas e a administração municipal precisa apenas se encarregar de arrumar o terreno para a instalação.
“As salas são de fácil instalação, elas já vem prontas, com lâmpadas, janelas, portas, ar condicionado. Apenas é nivelado o terreno, a sala é colocada, a Prefeitura faz o piso em volta da sala, e a sala está praticamente pronta para uso”, disse.
Conforme Marcelo Costa, uma das regiões que mais precisa da instalação de salas modulares é a do Residencial Nelson Mandela. Para auxiliar, o município realizou um convênio, para que o Ministério Público do Trabalho (MPT) fizesse a doação de outras salas modulares. “Temos várias regiões em Goiânia onde precisamos fazer um aumento significativo de vagas para podermos diminuir nossas listas”, comentou.
Ao Diário de Goiás, o secretário destacou que até o momento ouviu apenas boas recomendações e aceitações por parte dos estudantes. “Segundo as opiniões que temos dos alunos e dos gestores que nós conversamos pelo Estado, nós temos uma grande aceitação. Em alguns casos até maior que a sala convencional. Mas isso é claro que é por ser novidade. A sala tem quadros brancos por todas as paredes, ela pode ser modulada de forma diferente pelo professor e utilizar essa sala de forma pedagógica, de outras maneiras que não a forma tradicional, de carteiras enfileiradas”, afirmou.
Questionado sobre as obras de Cmeis que foram iniciadas, mas não foram concluídas, Marcelo Costa explicou que a Prefeitura de Goiânia está reformulando os projetos para que seja possível dar continuidade às obras. Segundo o secretário, existem diversos problemas técnicos que não são de competência da administração municipal, mas que precisam ser adequados aos projetos para que seja feita a liberação de recursos por parte do governo federal.
“Todas aquelas obras estão sendo reformuladas, o planejamento arquitetônico, a parte de orçamento, para que nós possamos fazer a licitação dessas obras. Algumas dessas obras têm dificuldades técnicas que nós herdamos da gestão anterior, mas que estão sendo dirimidas com esses novos orçamentos. A partir daí, nós já começaremos a licitar essas obras para dar continuidade. […] Existem problemas técnicos envolvidos, não apenas por parte da Prefeitura, da menor parte da Prefeitura, mas as próprias estruturas precisavam de avaliação extensa porque havia inconformidades nos projetos. Agora, com essa adequação ao projeto nós podemos submeter os novos orçamentos ao FNDE para que o MEC possa liberar para nós recursos novamente”, disse.
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