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Economistas rebatem Temer e dizem que fracasso da reforma seria desastre

 

A depender de representantes de fundos de investimento e bancos estrangeiros, a perspectiva para o Brasil é positiva, mas condicionada à aprovação de reformas, como a da Previdência, sem a qual ocorreria um desastre.

Eles participaram do painel “A Visão de Wall Street sobre o Brasil”, promovido pela Câmara de comércio americana.

“As reformas já estão precificadas pelo mercado e, se não acontecerem, vai ser um desastre. O governo tem consciência disso”, disse Matheus Villares, diretor da Temasek, fundo de investimento de Cingapura com investimentos no Brasil.

A afirmação contraria o presidente Michel Temer que, em entrevista à TV Bandeirantes na quinta-feira (11), chegou a dizer que a não aprovação da reforma da Previdência não seria um desastre definitivo, pois o governo contaria com outros meios.

A palavra “desastre” foi usada no evento outras vezes. Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, contestou diretamente as declarações de Temer ao dizer que desastre seria a alternativa à não aprovação da reforma -o aumento de impostos. “Aí sim seria um desastre”.

osé Berenguer, CEO do J.P. Morgan no Brasil -a quinta operação maior do banco no mundo-, se afastou das questões de política econômica e optou por falar de oportunidades de investimentos no Brasil. Ele se disse otimista com alguns setores, como infraestrutura e consumo, que deve se recuperar nos próximos dois anos, além de seguros e bancos.

José Berenguer, CEO do J.P. Morgan no Brasil -a quinta operação maior do banco no mundo-, se afastou das questões de política econômica e optou por falar de oportunidades de investimentos no Brasil. Ele se disse otimista com alguns setores, como infraestrutura e consumo, que deve se recuperar nos próximos dois anos, além de seguros e bancos.

Berenguer vê também progressos importantes em logística, com os leilões atualmente feitos a preços de mercado. 

“Acabou o medo de oferecer retorno ao investidor”. Segundo ele, as oportunidades existem, mas dependem de destravar os processos de concessões e de PPPs (parcerias público-privadas).

Questionado sobre possíveis efeitos da política econômica de Donald Trump sobre o Brasil, Berenguer afirmou que é preciso olhar para dentro. “Vamos arrumar a nossa economia que os recursos virão”. (Folhapress)

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Larissa Laudano

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