(Bolsonaro entrega reforma da Previdência nas mãos de Maia. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Pesquisa realizada entre os dias 25 e 27 de fevereiro, pela XP Investimentos, entrevistando investidores institucionais, entre eles, gestores de recursos, economistas e consultores indicou que a reforma da Previdência, se aprovada pelo Congresso, gerará uma economia de R$ 700 bilhões de reais nos próximos 10 anos, o que significa uma redução de 40% no texto original elaborado pelo Palácio do Planalto.
Embora os números sejam incompatíveis com o que foi apresentado originalmente na Câmara dos Deputados, os investidores mostram-se confiantes com relação a aprovação da reforma. O mercado financeiro, segundo a pesquisa, atribuem uma possibilidade de 80% para que ela seja efetivada. 58% trabalham com a perspectiva de que a proposta seja aprovada em primeiro turno no plenário da Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, em julho, mas apenas 2% acreditam nessa votação em maio, como prevê o calendário do governo. Outros 40% só veem a votação acontecendo no segundo semestre de 2019.
A pesquisa também indica uma queda de aprovação no governo Bolsonaro. Se em janeiro, o mercado financeiro considerava que a gestão estava avaliada em 86% de aprovação, em um mês houve uma redução de 16%. Em um mês, Bolsonaro e sua equipe possuem 70% do apoio dos investidores. Quando se considera que o governo está “ruim” ou “péssimo”, houve uma leve acentuada no número: em janeiro, 1% do mercado econômico acreditava que Bolsonaro não fazia uma gestão muito boa. Este número agora sobe para 3%.