O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), voltou a dizer sobre uma possível participação dele no processo eleitoral. O gestor destacou que nos dois primeiros anos trabalhou para consertar problemas administrativos. Ele avaliou que ao final do mandato já estão aparecendo as realizações e que isso faz com que seja natural que a população queira que ele continue à frente da gestão.
Iris avaliou ainda que o futuro vai depender de Deus. Ele precisa ter vida e saúde para que continue a corresponder os anseios da população.
“Se existe uma expectativa eu tenho que compreender que a população que sofreu tanto por desencontros na administração municipal e observa que em dois anos consertamos os erros, cortando despesas, aumentando a arrecadação, e estamos realizando um volume de obras e isso faz diferença. É natural que a população queira que eu continue. Isso não cabe exclusivamente a mim, sou uma pessoa que está aí com 86 anos de idade, isso vai depender sobretudo de Deus, para me continuar dando vida e saúde para que ao longo da caminhada corresponder aos anseios daqueles que vem me carregando na política há mais de 60 anos. Essa população me deu muitas oportunidades”, declarou.
Iris Rezende explicou que não desenvolve o trabalho dele movido pelo sentimento de reconhecimento popular. Ele voltou a dizer voltou a prefeitura, pela necessidade de promover correções na administração pública municipal, quando renunciou ao cargo de prefeito em 2010, e a partir daí na avaliação dele, muitas situações desandaram.
“Eu não desenvolvo meu trabalho com esse sentimento. Quando eu me dispus a ser candidato a prefeito na eleição passada eu fiz por entender porque num determinado momento eu cometi um erro, um pecado político para renunciar três anos de mandato de prefeito para ser candidato a governador, atendendo ao apelo do partido que não tinha candidato. A coisa começou a perder o rumo, quando vi a prefeitura naquela situação, tive um peso de consciência que eu tive culpa, vim para consertar e vou entregar a prefeitura enxuta, sem dívidas, sem compromissos inexequíveis, com objetivo de fazer Goiânia uma cidade feliz e modelo para o Brasil”, avaliou.