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Categorias: Economia
| Em 8 anos atrás

É imperativo que o Brasil aprove a reforma da previdência, diz FMI

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O FMI (Fundo Monetário Internacional) disse, em documento sobre América Latina divulgado nesta sexta-feira (21), que é “imperativo” que o Brasil aprove a reforma da previdência para restabelecer a sustentabilidade fiscal do país.

“É imperativo empreender uma reforma de grande alcance da seguridade social para restabelecer a sustentabilidade fiscal e garantir que o sistema de aposentadoria esteja em condições de sustentar as futuras gerações dos brasileiros”, disse Alejandro Werner, diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do FMI, no texto.

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As projeções feitas pelo fundo de um crescimento de 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil neste ano -e de 1,7% para 2018-, já levam em consideração a aprovação da reforma, segundo Krishna Srinivasan, diretor-adjunto do mesmo departamento.

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Srinivasan, contudo, destacou que é preciso ver que mudanças serão feitas no texto original. “Tudo vai depender se a qualidade da reforma que passar será boa, e depois de passar, se a confiança continuará a crescer de forma sustentada”, disse.

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O FMI enviará uma equipe ao Brasil nas próximas duas semanas justamente para fazer uma análise sobre como a reforma da previdência deve ficar após passar no Congresso.

O representante do fundo evitou comentar a previsão do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que, com as mudanças feitas pelo relator Arthur Maia (PPS-BA), 75% dos benefícios fiscais da proposta original serão mantidos. Srinivasan se limitou a dizer que “quanto mais forte for a reforma, melhor será o impacto na confiança e no crescimento”.

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ELEIÇÕES

Werner disse, em entrevista coletiva, que o período de eleições previsto para os países da América Latina nos próximos dois anos -Brasil, Chile, Paraguai, Colômbia, México e Argentina (legislativas)- pode gerar incertezas na região e, assim, atrasos na recuperação dos países.

“Qualquer processo eleitoral abre incertezas e () as incertezas com os processos eleitorais combinados com situações econômicas [como as atuais] é um pouco maior e pode gerar um atraso no processo de recuperação”, afirmou o diretor.

A projeção do FMI para a América Latina é de crescimento do PIB de 1,1% para este ano e 2% em 2018. No último ano, a produção conjunta da região caiu 1%.

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