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‘É algo atemporal’, diz Giullia Buscacio sobre empoderamento feminino em ‘Novo Mundo’

No ar como a índia Jacira na novela “Novo Mundo”, da Globo, Giullia Buscacio vive uma personagem feminina forte e empoderada em pleno século 19, quando as discussões sobre o papel da mulher não tinham uma fração da visibilidade que têm hoje.

Um dos grandes objetivos da índia na trama das seis é justamente desafiar o patriarcalismo em sua tribo: Jacira precisa superar diversas barreiras para se tornar uma guerreira, função até então destinada exclusivamente aos homens.

Levar o debate sobre feminismo ao Brasil colonial não é tarefa fácil, mas Giullia está contente por estar protagonizando essa discussão.

“Eu estou muito feliz de poder interpretar uma mulher tão forte, porque acredito em todas as coisas pelas quais a Jacira batalha”, disse. “Colocar esse debate em ‘Novo Mundo’ é bom porque mostra que é uma coisa atemporal e eu fico muito feliz de estar associada a isso.”

Em determinado capítulo, a índia enfrenta os homens de sua tribo: “Jacira quer lutar” diz a personagem, depois de ouvir que “mulher cuida de planta, bicho e criança”.

Mas os desafios da trama não param por aí. Além da questão ideológica, gravar “Novo Mundo” é especialmente complicado para Giullia, que segue uma rotina de gravações bem diferente das quais está acostumada.

Nas últimas semanas, ela e seu par romântico, Piatã, vivido por Rodrigo Simas, foram até uma praia de nudismo no Rio de Janeiro para gravar algumas das cenas do casal, que está sempre com pouca roupa. Mas isso não foi problema para Giullia.

“A gente fica tão dentro do personagem que nem ligamos, não foi uma experiência estranha”, diz.

No folhetim, ela e Rodrigo normalmente aparecem vestindo apenas tangas, com os corpos pintados. No caso de Giullia, os seios são cobertos com seu próprio cabelo, tudo para dar um ar de veracidade aos personagens indígenas.

“Quando acaba a cena eu me cubro, mas a gente procura estar o mais à vontade possível”, revela.

A preparação para viver Jacira foi um aprendizado, segundo a atriz. A equipe de “Novo Mundo” foi levada à aldeia Parkatêjê, em Marabá, no Pará, onde Giullia passou a se interessar pela cultura indígena. “Foi algo diferente da minha realidade. Por conta própria, eu tenho pesquisado sobre rituais e tento saber mais, porque isso me despertou um interesse, estou mais curiosa.”

Nascida em Portugal, Giullia fica contente por participar de uma novela de época. “Eu queria fazer uma novela de época e essa é uma superprodução, que está sendo muito bem falada”, diz. O segredo, de acordo com ela, é o empenho de todos da equipe. “A gente faz tudo com muito carinho e para mim está sendo incrível.”

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Rayka Martins

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