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Categorias: Esportes
| Em 7 anos atrás

Dorival é apresentado pelo SP e pede fim de ‘entradas e saídas’ no elenco

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Menos de 24 horas após ser derrotado por 3 a 2 pelo Santos e cair para a 19ª posição do Campeonato Brasileiro, o São Paulo apresentou seu “divisor de águas”, como definiu a assessoria do clube antes da entrevista coletiva de Dorival Júnior. O técnico esteve ao lado do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e do diretor-executivo de futebol do clube, Vinicius Pinotti, e falou sobre o desafio de livrar a equipe da zona do rebaixamento.

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“Eu vou procurar fazer meu melhor pelo São Paulo, confio no trabalho e no elenco. Esse momento inadequado é a maior preocupação de todos nós. Venho para cá porque confio, acima de tudo, no meu trabalho e no da minha comissão, vou procurar fazê-lo com muita intensidade e carinho. Que possamos estar fortalecidos para um momento como esse, preparados para uma condição que não é fácil. Temos que sentir o momento da equipe, acreditar e trabalhar com muita dignidade. A história do São Paulo tem um peso muito grande, é um dos clubes mais conceituados do Brasil e do mundo, tem que ter outra condição”, avaliou o novo comandante são-paulino.

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Dorival ainda elogiou o legado deixado por Rogério Ceni, seu antecessor, e falou em dar mais espaço às revelações de Cotia, que já formam quase um terço do elenco profissional: “Temos um bom elenco. Dentro do possível, das necessidades, do momento do mercado, pode e deve ser melhorado, mas temos que acreditar no que temos, cessar essas conversas de entradas e saídas. Isso quebra muito a confiança de um elenco. Observar também, e com carinho especial, o que temos em casa. O trabalho desenvolvido pelo Rogério era elogiável nesse sentido, buscando o que o São Paulo tem de melhor, produzindo grandes jogadores. Temos que dar atenção e ter consciência de que nossos problemas podem ser resolvidos aqui dentro, com o aparecimento de um garoto, de um atleta que melhore as condições da nossa equipe”.

Perguntado sobre a indefinição das permanência de Rodrigo Caio, com proposta do Zenit, o técnico passou a palavra para Vinicius Pinotti, que tentou esclarecer o caso do zagueiro. “Nunca houve negociação pelo Rodrigo Caio, foi sinalizado que haveria o pagamento da multa rescisória, e não há negociação nesses casos. O São Paulo não tem intenção de negociar, mas todo contrato tem uma multa e se houver pagamento, depende do jogador”, disse o diretor.

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Já sobre Cueva, que também pode ser negociado e vem desagradando à diretoria pelo desempenho técnico e físico, Dorival aceitou se posicionar: “Não tenha dúvidas, é obrigação de todo treinador. Um profissional no São Paulo tem obrigação de se sentir motivado em todos os aspectos. A instituição tem que ser preservada e respeitada”.

PRESIDENTE

Leco abriu a coletiva de imprensa com semblante sério e com breve pronunciamento. Primeiro, exaltou Dorival Júnior, mas logo passou a falar sobre o momento do clube, na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro: “O São Paulo, infelizmente, se encontra em uma situação […] de desconforto. Não faz parte da nossa grandeza e tradição. Não é a primeira vez, mas estamos vivendo, que é essa zona de rebaixamento e que imagino vamos sair com o Dorival. Ele não está no São Paulo por sua capacidade de tirar o time do rebaixamento, mas pelo seu reconhecido trabalho”.

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