O prefeito eleito João Doria (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (24) nomes conhecidos para presidência dos conselhos de gestão das secretarias municipais, como o comunicador José Bonifácio de Oliveira, o Boni, para a cultura, e o ex-secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, na área de Segurança.
Os conselhos de gestão, importados da iniciativa privada, atuarão junto ao secretariado e discutirão as políticas a serem implantadas.
Boni trabalhará ao lado do secretário de Cultura, André Sturm, e Beltrame junto ao titular da pasta de Segurança Urbana, coronel José Roberto Rodrigues.
Entre os notáveis para a presidência dos conselhos ainda o secretário estadual da Saúde, David Uip, e, na educação, Mozart Ramos, que hoje é diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna.
Doria fez a ultima apresentação do secretariado, com 22 nomes -atualmente, a prefeitura tem 27 pastas.
No evento, Doria negou que a perda de status de secretaria pela CGM (Controladoria Geral do Município) significa que o combate a corrupção não será destaque durante a sua gestão. A pasta agora ficará sob o guarda-chuva da atual secretaria dos Negócios Jurídicos.
“Tem várias áreas de atuação da prefeitura de São Paulo que não estão espelhadas em secretarias. Nem por isso elas deixam de ser importantes. A Controladoria será prestigiada. O nome [para comandar o órgão] será de primeiríssima linha”, disse o tucano.
Os titulares da pasta prometeram manter programas que funcionam na atual gestão, como o Transcidadania, que ficará a cargo da futura secretária de Direitos Humanos, a vereadora evangélica Patrícia Bezerra (PSDB).
Na Segurança, o coronel José Roberto Rodrigues negou que o fato de ser policial militar signifique uma gestão mais linha-dura. No entanto, admite que o bom relacionamento com a PM e a Polícia Civil deve ajudar.
Já o futuro secretário da Habitação, Fernando Chucre, admitiu que dificuldades financeiras limitarão a construção de novas unidades e promete foco na regularização fundiária. Ele afirma também que terá proximidade e diálogo com movimentos sem-teto.
Folhapress