A J&F, holding da família Batista, dos famosos são Joesley e Wesley, e dona da empresa goiana JBS, segunda maior empresa do Brasil, por faturamento (segundo o ranking “Valor 1000” de 2022), quer comprar praticamente a metade da petroquímica Braskem. As informações, divulgadas pela Folha de S.Paulo, mostram que não se trata de algo simples e o quão grandiosa a ação será.
Só para se ter uma ideia, a J&F também é proprietária da Eldorado (de celulose), da Flora (do ramo de farmacêuticos e cosmética) e da Âmbar (energia), que está entre as 600 maiores do país. E não para por aqui, a holding também tem o Banco Original, o aplicativo de pagamentos PicPay, o Canal Rural e, como afirmado anteriormente, a empresa goiana JBS, que começou como um açougue.
Agora, a J&F quer uma fatia da Braskem, que é a maior petroquímica do país e 8ª maior empresa do Brasil. Isso pode acontecer por que a Novonor (antiga Odebrecht), que tem 50% da empresa, está vendendo sua parte. A Petrobras tem 47% do capital votante da companhia.
Ainda segundo o jornalista Vinicius Torres Freire, colunista da Folha, o negócio da Braskem já é enrolado e assunto de especialistas em empresas e no setor e, a venda da empresa, com a compra da J&F seria mais “uma história de expansão do agro”.
Já o portal Valor Econômico deu novidades sobre a transação e afirmou que a Novonor confirmou ter recebido da J&F Investimentos, na terça-feira (11), com proposta para a aquisição da totalidade dos créditos detidos pelos credores financeiros da companhia, pelo valor de R$ 10 bilhões.
A Braskem, porém, anunciou que ainda não há qualquer decisão, mesmo que preliminar, tomada a respeito da proposta e que qualquer evolução nas discussões será imediatamente comunicada para a sociedade, já que se trata de um assunto de interesse público.