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Dom Antônio Ribeiro inaugurou “tempo de colaboração e de solidariedade”, diz governador em exercício, José Eliton

Por 8 anos atrás

O governador em exercício, José Eliton, decretou luto oficial de três dias pela morte do arcebispo emérito da Arquidiocese Metropolitana de Goiânia, dom Antônio Ribeiro de Oliveira, 90 anos, ocorrida na tarde desta terça-feira (28/02), na capital. Dom Antônio chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros após passar mal, na casa de familiares, no Setor Goiânia 2, no entanto, não resistiu.

Em nota, o governador em exercício lembra a trajetória de Dom Antônio ao lado de religiosos como Dom Tomás Balduíno e Dom Pedro Casaldáliga, “marcada pela luta contra todo tipo de opressão aos povos indígenas, quilombolas, sem-terra e outras parcelas mais frágeis da nossa sociedade”.

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José Eliton cita que Dom Antônio é referência dentro da Igreja Católica pelo trabalho que desempenhou sempre a favor dos mais pobres. “O seu ministério à frente da Arquidiocese Metropolitana de Goiânia, em que deu continuidade ao trabalho de Dom Fernando, teve como lema ‘para que todos sejam um’, inaugurando um tempo de colaboração e de solidariedade”, diz.

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“Aos amigos e familiares, a Dom Washington Cruz, arcebispo metropolitano e a todo o clero goiano, os meus sentimentos de pesar”, disse o governador em exercício José Eliton, em nota de pesar.

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Trajetória

Natural de Orizona, Dom Antônio foi ordenado padre em 1949 e chegou à Arquidiocese de Goiânia em 1957 quando atuou como pároco da Catedral Metropolitana, passando, no ano seguinte, a vigário geral da Arquidiocese.

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Em 1961, Dom Antônio foi eleito bispo auxiliar tendo ocupado vários postos na arquidiocese até 1985, quando foi promovido a arcebispo de Goiânia. Assumiu a Arquidiocese Metropolitana no ano seguinte.

Por 16 anos, conduziu a Igreja da região metropolitana de Goiânia, tendo como lema “Ut unum sint”, ou “para que todos sejam um”, construindo uma trajetória de cooperação e solidariedade, aproximando a Igreja do povo, dedicando-se em grande parte a consolidar a presença da igreja no seio da comunidade.  Renunciou em 2002, tornando-se arcebispo emérito da Arquidiocese Metropolitana.

Dom Antônio comemorou com a Igreja os seus 90 anos de vida em junho do ano passado, em meio a grandes homenagens e lançamento de livro com sua biografia feita pelo historiador Antônio César Caldas Ribeiro, contendo discursos do religioso em momentos marcantes de sua vida episcopal.

Veja a íntegra da nota de pesar do governador em exercício, José Eliton, pela morte do arcebispo emérito da Arquidiocese de Goiânia, dom Antônio Ribeiro:

Decretamos nesta terça-feira (28/02) luto oficial de três dias pelo falecimento do arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, aos 90 anos de idade.

Sua trajetória ao lado de religiosos como Dom Tomás Balduíno e Dom Pedro Casaldáliga foi marcada pela luta contra todo tipo de opressão aos povos indígenas, quilombolas, sem-terra e outras parcelas mais frágeis da nossa sociedade.

Natural de Orizona (Sudeste goiano), Dom Antônio era uma referência dentro da Igreja Católica pelo trabalho que desempenhou sempre a favor dos mais pobres. O seu ministério à frente da Arquidiocese Metropolitana de Goiânia, em que deu continuidade ao trabalho de Dom Fernando, teve como lema “para que todos sejam um”, inaugurando um tempo de colaboração e de solidariedade.

Aos amigos e familiares, a Dom Washington Cruz, arcebispo metropolitano e a todo o clero goiano, os meus sentimentos de pesar.

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