O dólar avançou quase 1% nesta quarta-feira (20) e se reaproximou dos R$ 3,80 mesmo após nova intervenção do Banco Central no mercado de câmbio.
Investidores adotaram uma postura mais cautelosa à espera da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa Selic, que deve ser mantida em 6,50%, e do comunicado que embasará a decisão.
O dólar ganhou 0,90% sobre o real, a R$ 3,779 -a moeda brasileira destoou das demais emergentes. Considerada uma cesta de 24 divisas, o real foi a que mais se desvalorizou.
Durante a manhã, no entanto, a moeda acompanhou o mercado internacional e chegou a operar em queda.
Houve ainda a volta do Banco Central ao mercado, que colocou mais US$ 1 bilhões em contratos de swap cambial (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), mas a atuação não foi suficiente para conter a alta. Nesta semana, foram injetados US$ 2 bilhões dos US$ 10 bilhões anunciados pelo BC.
Já a Bolsa brasileira avançou 1,02%, engatando o segundo dia de recuperação. O Ibovespa, principal índice acionário do país, fechou a 72.123 pontos.
A alta foi impulsionada pela Petrobras, que se valorizou no pregão. As ações preferenciais (mais líquidas) ganharam 5,12%, a R$ 16,21. Os papéis de bancos também avançaram, ajudando o índice.
A tendência para a Bolsa, no entanto, segue negativa. No campo doméstico, não surgem notícias positivas no campo econômico e tampouco há alguma definição no cenário eleitoral que possa sustentar o índice.
No exterior, as Bolsas avançaram nesta quarta após o susto causado pelo acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China. No entanto, a disputa entre os dois países segue no radar dos investidores e poderá causar novas baixas em mercados de risco. (Folhapress)
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