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Categorias: Economia
| Em 7 anos atrás

Dólar sobe para R$ 3,45 com aumento do rendimento de títulos americanos

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O dólar acompanhou o exterior e fechou em alta nesta segunda-feira (23), cotado a R$ 3,45, pressionado pelo aumento dos rendimentos de títulos de dívida dos Estados Unidos. A Bolsa brasileira teve leve alta em dia de forte noticiário corporativo.

O dólar comercial subiu 1,17%, para R$ 3,453. O dólar à vista, que fecha mais cedo, se valorizou 0,99%, para R$ 3,442.

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A Bolsa brasileira teve valorização de 0,06%, para 85.602 pontos.

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A alta da moeda americana ocorreu em linha com outras divisas globais. O dólar ganhou força ante 29 das 31 principais moedas do mundo.

A valorização se deu em meio a um aumento dos rendimentos dos títulos de dívida americanos. Os papéis com vencimento em dez anos encostaram em 3% ao ano, maior patamar desde 2014.

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A preocupação dos investidores é de que uma potencial pressão do recente aumento dos preços de commodities, como petróleo, sobre a inflação americana possa levar a um ritmo mais forte de altas de juros pelo banco central dos Estados Unidos.

Os títulos de dívida dos EUA são considerados aplicações seguras pelos investidores. O aumento dos rendimentos tende a atrair para esses papéis dinheiro hoje aplicado em Bolsa e em emergentes, como o Brasil. Esse fluxo provoca a valorização do dólar, pela saída dos recursos desses mercados em direção aos títulos de dívida americanos.

Os investidores esperam que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) faça três aumentos de juros neste ano, mas há analistas que já veem quatro altas, o que contribui para a valorização do dólar. 

“Os investidores mostraram preocupação com os juros lá fora, o que provocou esse movimento de alta no dólar aqui”, afirma Marco Tulli, gestor da mesa de operações da corretora Coinvalores.

O Banco Central vendeu o lote de 3.400 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). O BC já rolou US$ 1,87 bilhão dos US$ 2,565 bilhões que vencem em maio.

O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) teve alta de 0,31%, para 169,9 pontos. 

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram sinais mistos. O DI para julho deste ano caiu de 6,252% para 6,245%, e o DI para janeiro de 2019 fechou estável em 6,215%. (Folhapress)

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