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Categorias: Economia
| Em 7 anos atrás

Dólar sobe após Senado dos EUA abrir caminho para reforma tributária

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O dólar acompanhou o exterior e se valorizou em relação ao real nesta sexta (20), após o Senado americano aprovar um rascunho do orçamento de 2018 que pode abrir espaço para a reforma tributária nos Estados Unidos. A Bolsa brasileira subiu nesta sessão, mas terminou a semana no vermelho.

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O dólar comercial teve valorização de 0,44%, para R$ 3,190. O dólar à vista subiu 0,34%, para R$ 3,186. Na semana, as altas foram de 1,3% e 0,9%, respectivamente.

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O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas, avançou 0,14%, para 76.390 pontos. Na semana, o recuo foi de 0,78%. O volume financeiro negociado foi de R$ 7,9 bilhões, enquanto a média diária do ano é de R$ 8,5 bilhões.

A valorização do dólar nesta sessão acompanhou o exterior. Das 31 principais moedas do mundo, 27 perderam força em relação à divisa americana nesta sessão.

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A alta refletiu a aprovação, no Senado americano, do esboço do orçamento para o ano fiscal de 2018. O texto pode abrir caminho para que os republicanos consigam passar um pacote de corte de impostos sem o apoio dos democratas.

“Há um cenário que abre espaço para votações que poderiam culminar na reforma tributária sem a necessidade de aprovação dos democratas. Se for aprovada, isso estimularia a economia americana. O crescimento forte lá traz perspectiva de um dólar mais valorizado”, ressalta Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos.

Esse fortalecimento da economia pode fazer com que o banco central americano siga com sua política de aumento de juros nos Estados Unidos, de forma a impedir uma pressão inflacionária -embora a inflação esteja, no momento, distante da meta de 2% ao ano do Federal Reserve (Fed). A probabilidade de aumento de juros nos EUA na reunião de dezembro do Fed agora está em 83,4%. Atualmente, a taxa se encontra na faixa entre 1% e 1,25% ao ano.

O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) recuou 0,57%, para 170,2 pontos, no oitavo dia de queda seguido.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram um dia misto. O DI para janeiro de 2018 recuou de 7,325% para 7,309%. A taxa para janeiro de 2019 subiu de 7,230% para 7,240%.

Ações

A principal notícia do dia na Bolsa brasileira foi o pedido de oferta pública inicial de ações protocolado pela BK Brasil, operadora da rede de fast food Burger King no país, junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O dinheiro servirá para levantar recursos e financiar expansão de sua rede de lojas no país.

O dia foi de alta na Bolsa brasileira. Das 59 ações do Ibovespa, 32 subiram, 24 caíram e três ficaram estáveis na sessão.

“O mercado, de fato, vai passando por um processo de redução da volatilidade. As ações que sobem são de empresas com bons fundamentos. A volatilidade menor cria vontade e ímpeto para que investidores busquem pechinchas e papéis baratos de companhias que, eventualmente, possam apresentar um resultado bom no terceiro trimestre”, afirma Raphael Figueredo, sócio-analista da Eleven Financial.

As ações da Eletrobras lideraram as altas do índice. As ações preferenciais subiram 5,93%, e as ordinárias avançaram 5,40%. O ministro interino de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, afirmou nesta sexta que o governo pretende manter subsidiárias regionais da Eletrobras para facilitar privatização. A exigência, segundo pessoas envolvidas no processo, pode ajudar na aprovação dos planos junto ao Congresso Nacional e a políticos em geral.

As ações da Petrobras também fecharam no azul, em linha com a valorização dos preços do petróleo no exterior. Os papéis preferenciais da estatal subiram 0,43%, para R$ 16,22. As ações ordinárias tiveram alta de 0,30%, para R$ 16,55.

A mineradora Vale chegou a ver suas ações subirem mais de 2% nesta sexta, em dia de valorização dos preços do minério, mas os papéis acabaram encerrando o dia em baixa. Os papéis ordinários recuaram 0,15%, para R$ 32,95. Os preferenciais perderam 0,03%, para R$ 30,67.

No setor financeiro, as ações do Itaú Unibanco recuaram 0,20%. Os papéis preferenciais do Bradesco perderam 0,50%, no sétimo dia de queda. As ações ordinárias do banco caíram 0,38%. As ações do Banco do Brasil se valorizaram 0,89%. As units -conjunto de ações- do Santander Brasil perderam 0,46%. (Folhapress)

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