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Dólar cai para R$ 3,15 e Bolsa sobe 2% com exterior e votação da Previdência

O dólar comercial fechou em baixa e voltou a R$ 3,15 e a Bolsa brasileira subiu 2% nesta terça-feira (2), com a melhora do humor no exterior após a aproximação de Estados Unidos e Rússia para tratar das tensões envolvendo a Coreia do Norte. Além disso, a votação da reforma da Previdência também influenciou o mercado local.

O dólar comercial teve queda de 0,66%, para R$ 3,154. O dólar à vista, que fecha mais cedo, caiu 0,25%, para R$ 3,170.

A desvalorização da moeda americana em relação ao real foi provocada, em parte, pela atenuação das tensões entre Estados Unidos e Coreia do Norte, após fracassar um teste de míssil do país asiático.

O governo americano e a Rússia também sinalizaram uma aproximação para discutir a questão norte-coreana e para buscar um cessar-fogo na Síria.

A queda do dólar também ocorreu em meio à reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que deve divulgar nesta quarta-feira (3) se manterá ou aumentará os juros nos EUA.

A probabilidade de um aumento dos juros na reunião desta quarta é de apenas 12,8%, de acordo com projeções da Bloomberg. Mas os investidores estarão atentos à sinalização do BC americano, depois que a primeira leitura do PIB (Produto Interno Bruto) americano ficou abaixo do esperado pelo mercado, com crescimento de 0,7%.

Das 24 principais divisas emergentes, 15 ganharam força ante o dólar nesta terça.

“Autoridades do Fed disseram que poderia haver três aumentos dos juros no ano, mas ainda não há dados consistentes de economia que indiquem que os EUA estão crescendo com força”, afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora. “O Fed também deve aguardar os próximos dados de emprego, que só serão divulgados na sexta.”

No cenário doméstico, as atenções voltaram para as discussões da reforma da Previdência, após a comissão que discute as mudanças marcar votação da proposta para esta quarta-feira.

“As apostas são de que a reforma é fundamental para trazer equilíbrio para as contas públicas. A Previdência é o principal ajuste a ser feito para melhorar essas contas e fazer a economia andar novamente no Brasil”, diz Galhardo.

“Mas há ainda dúvidas, porque alguns partidos políticos se aproveitam da oportunidade para barganhar e mexer em temas importantes. O investidor fica com medo de que, em uma canetada, o político coloque um monte de mudança importante abaixo”, ressalta.

Bolsa

No mercado acionário, o Ibovespa, principal índice do país, subiu 2,02%, em linha com a alta verificada nas principais Bolsas do mundo. O indicador fechou a 66.721 pontos, maior patamar desde 3 de março.

O volume financeiro negociado no pregão foi de R$ 9,17 bilhões, em ajuste após o feriado desta segunda-feira (1º de Maio). A cifra ficou acima da média diária do ano, que é de R$ 8,06 bilhões.

Destaque para as ações de bancos, que fecharam em alta. O papéis do Itaú Unibanco, que divulga seu resultado do primeiro trimestre nesta quarta-feira, subiram 2,01%. As ações mais negociadas do Bradesco avançaram 2,69%, e as ordinárias tiveram valorização de 3,41%. As ações do Banco do Brasil subiram 3,17%. As units -conjunto de ações- do Santander Brasil se valorizaram 3,36%.

Os papéis da mineradora Vale subiram mais de 2%, apesar de os preços do minério de ferro no exterior terem ficado praticamente estáveis. As ações mais negociadas da mineradora subiram 2,25%, para R$ 26,85. As ações com direito a voto avançaram 2,15%, para R$ 28,06.

As ações da Petrobras fecharam perto da estabilidade, pressionadas pela desvalorização dos preços do petróleo no mercado internacional. As ações mais negociadas subiram 0,14%, para R$ 13,99, e as que dão direito a voto fecharam estáveis em R$ 14,36. (Folhapress)

Thais Dutra

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