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Categorias: Mundo
| Em 10 anos atrás

Dólar avança 12% e lidera ranking de aplicações em março

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São Paulo – Com valorização de mais de 20% no primeiro trimestre, o dólar foi a aplicação mais rentável em março. No mês, a moeda americana teve alta de 12,04%. Impulsionado pelo avanço do dólar, o ouro subiu de 10,43%. Já a Bovespa, que liderou os investimentos em fevereiro, ficou na lanterna, com recuo de 0,84%.

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O dólar se valorizou frente às principais moedas, sobretudo pela discussão de quando os Estados Unidos vão subir os juros“, diz Fabio Colombo, administrador de investimentos. “O outro lado é a questão interna: o nosso cenário econômico ruim, a indicação do ministro Levy de que não renovaria o estoque de swaps cambiais, além das turbulências do cenário político“, diz. Apesar da valorização, o investimento em dólar para quem não possui dívida em moeda estrangeira ou tem uma viagem marcada é desaconselhado pelos especialistas, pela alta oscilação e grau de risco.

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Já o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) – principal termômetro do mercado acionário brasileiro – teve queda de 0,84% no mês. “O cenário ruim interno está espantando os investimentos. Isso é visto na queda dos índices de confiança do consumidor e do empresariado“, diz Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper.

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Para Colombo, a baixa na Bolsa oferece boas oportunidades. “Para quem tem visão de longo prazo e não vai precisar do dinheiro tão cedo, o momento ainda é adequado“, diz.

A renda fixa avançou 1,17% em março; os fundos DI, 1,06%. “A renda fixa vem subindo em função das taxas nominais – março teve mais dias úteis, por exemplo -, mas a inflação alta do jeito que está corrói todo o ganho“, diz Colombo. O mercado espera um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,40% para março, segundo o último boletim de Focus, do Banco Central.

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Para Viriato, o atual cenário de incertezas indicam que não é hora de arriscar. “Para o pequeno investidor, não é momento de apostar. Vale a pena esperar mais um pouco, investindo em títulos prefixados ou referenciados à inflação para se proteger“, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Estadão Conteúdo)

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