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Goiânia viveu momentos de agitação com a divulgação de um documento, nesta terça-feira (27), informando que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia suspenderia a alimentação das unidades de urgência a partir desta quarta-feira (28). No entanto, de acordo com o superintende de rede de atenção à Saúde da SMS, Sílvio Queiroz, o documento é falso.

“Em momento algum a Secretaria suspendeu a alimentação, que é o almoço e a janta dos pacientes do Cais. Houve realmente comentários, um documento totalmente equivocado. O contrato do fornecedor de alimentação está em vigência, inclusive ontem quando tomamos conhecimento dessa situação, nós checamos em todas as unidades, houve atraso no horário da entrega, mas todos receberam a janta. Hoje, todas as 13 unidades de urgência, os pacientes que estavam internados ou em observação aguardando a transferência para o hospital receberam alimentação”, explicou.

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Ao Diário de Goiás, o superintendente destacou a pasta vai apurar a motivação da produção e divulgação desse documento. “É um documento totalmente equivocado. Já abrimos um processo administrativo para apurar a circunstância em que esse documento foi criado e foi divulgado, porque da divulgação desse documento”, disse.

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Sobre a vigência do contrato assinado com a empresa que fornece a alimentação dos Cais de Goiânia, Sílvio Queiroz informou que está, sim, no final, mas ainda está em vigência, e que outra licitação já está em andamento para que seja firmado novo convênio referente à alimentação dos pacientes internados.

“Na verdade, existe um outro processo licitatório em andamento, mas o contrato atual está vigente. Me parece que ainda tem mais dois meses de contrato. E o outro processo já está sendo finalizado. Então, não houve essa suspensão de alimentação. A população que precisa dessa alimentação, quem está internado pode ter a tranquilidade que a Secretaria de Saúde estará fornecendo a refeição para cada um desses pacientes”, concluiu. 

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Repercussão

Entre as várias pessoas que divulgaram o documento está o vereador Elias Vaz. No seu perfil da rede social Instagram, o vereador escreveu: “Como se não bastassem todas as irregularidades cometidas pela Secretaria Municipal de Saúde, a partir de hoje está SUSPENSA a refeição (almoço e jantar) dos pacientes que estiverem internados nas unidades de saúde em Goiânia. A prefeitura não sabia que o contrato estava vencendo? Por que não abriu licitação antes? É muita incompetência! Além de todo o sofrimento com a falta de atendimento, medicamentos e insumos básicos, os pacientes agora vão passar fome”.

A assessoria de imprensa do vereador também questionou o fato de a Secretaria Municipal de Saúde não ter divulgado nota oficial. Segundo a equipe, foi descoberto no Portal da Transparência da Prefeitura “que esse contrato com a empresa foi feito e depois teve um aditivo, e estava previsto para começar um aditivo hoje, o contrato encerrou ontem. Só que na tela não aparece que foi assinado”, informou a assessoria.

Ao Diário de Goiás, Elias Vaz informou que convocará, na próxima segunda-feira (2), durante reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde todas as pessoas que assinaram o documento divulgado para questionar se realmente é falso. “Também tem a questão do aditivo, que a Prefeitura não esclareceu”, destacou o vereador.

Veja publicação:

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Veja o documento:

Atualizada às 17h53

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