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Do banco para a consagração

 

Na sua quinta partida pela seleção dos Estados Unidos, ele não apenas estreou em uma Copa do Mundo da FIFA, como também marcou o gol da vitória contra uma equipe que já havia superado os americanos nos dois Mundiais anteriores.

 

“Não posso imaginar um primeiro gol melhor com a equipe, ainda mais sendo o gol da vitória”, reconheceu John Brooks ao FIFA.com depois do jogo em que os Estados Unidos superaram Gana graças ao seu gol no 41º minuto do segundo tempo. “Simplesmente maravilhoso”, completou.

O vestiário o recebeu com um sonoro aplauso. “Foi um momento emocionante”, disse o jovem de 21 anos. “Fui pego de surpresa. Isso demonstra o grande clima que reina na equipe. Só posso estar muito agradecido a eles.”

“Ele usou muito bem a cabeça nessa jogada de bola parada”, comentou um dos pesos pesados do vestiário, o goleiro Tim Howard. “É um jovem brilhante, esta é uma grande oportunidade e estou muito feliz por ele.”

Brooks, que entrou para substituir Matt Besler no início do segundo tempo, sofreu investidas contínuas de Asamoah Gyan e companhia. “Ele demonstrou que é um atacante excepcional, muito difícil de parar, mas estávamos bem preparados e resistimos bem”, opinou o arqueiro.

Apesar do bom trabalho realizado na retaguarda, o sucesso de Brooks chegou mesmo na outra área, onde arrematou o escanteio cobrado por Graham Zusi, outro reserva, e decretou o resultado da partida. A seleção de Gana já tinha batido os Estados duas vezes: na fase de grupos da Alemanha 2006 e nas oitavas de final da África do Sul 2010, e com o mesmo placar de hoje: 2 a 1.

O zagueiro do Hertha Berlim foi uma das grandes surpresas da convocação de Jürgen Klinsmann para o Brasil 2014. Um rosto quase desconhecido para reforçar uma zaga muito jovem e com pouca rodagem. “A experiência é sempre importante, claro que ajuda, mas, apesar de sermos muito jovens, estamos preparados e acho que hoje demostramos que podemos jogar muito bem”, argumentou o jogador.

Brooks tem tatuado no cotovelo direito o mapa de Illinois, com uma marca sobre Chicago, cidade de origem do lado paterno da sua família. No cotovelo esquerdo, leva um mapa de Berlim. Fácil de explicar: a mãe do zagueiro é alemã, e foi lá que John nasceu e cresceu.

A família terá uma situação complicada em breve, já que pelo Grupo G os Estados Unidos terão de enfrentar a Alemanha. “Ainda falta muito, primeiro vamos continuar a nossa preparação e nos concentrar em Portugal, e depois veremos”, desconversou Brooks.

A quinta-feira, 26 de junho, poderá ser um dia de tensões na casa dos Brooks. Mas hoje só haverá festa, porque o menino foi o herói da seleção americana.

 

Marcley Matos

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